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Quem é Robson, afinal?

Não, Robson, de #AVidaDeRobson, não é gente como a gente: é campanha publicitária.

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2024, 11h59 - Publicado em 17 out 2016, 13h45

Se você mora em São paulo ou no Rio de Janeiro, em algum momento do último mês deve ter se deparado com um dos anúncios verdes de #AVidaDeRobson. E, se você é curioso como a repórter aqui, certamente procurou a hashtag nas redes – e descobriu que Robson publicava as coisas mais comuns no Facebook, no Instagram e no Twitter: “uma coleção chamada ‘canetas que esqueci de devolver'”; “odeio fazer baliza” e por aí vai.

Era só isso, mais nada: nos anúncios, não havia explicação nenhuma sobre por que diabos um cara ~gente como a gente~ estaria anunciando em todos os pontos da cidade.

 

 

Mas agora a gente sabe: Robson não existe. #AVidaDeRobson, na verdade, é uma campanha publicitária da Associação Brasileira de Out of Home (ou ABOOH), especializada em outdoors, em painéis e naquelas televisõezinhas de elevador (sim: era um outdoor sobre outdoor). 

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Criada pelos publicitários Bruno Brasil e Gastão Moreira, a ideia era mostrar que qualquer um poderia anunciar em um outdoor – até um tal de Robson que ninguém conhecia. Ou, segundo o post no Facebook que revela a campanha, “para homenagear justamente a vida real, criamos ‘a vida de Robson’. Um cara comum, que usou a mídia fora de casa, que está no cotidiano das pessoas, para contar a sua história”. A galera no Twitter não parece ter gostado muito:

 

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Segundo a empresa, #AVidaDeRobson seria a primeira a integrar os meios digitais e os chamados estáticos (outdoors, por exemplo). Mas a gente já tinha visto outros exemplos menores, como o “volta pra mim, Mari – assinado Môzi”, uma campanha que a Otima (empresa responsável pelos abrigos de ônibus de São Paulo) fez em 2013, com o mesmo objetivo: deixar as pessoas curiosas o suficiente para ir atrás da “Mari” e do “Môzi” no Facebook. 

A revelação da “identidade” de Robson foi feita nesta segunda (17), em cartazes nos quais Robson dizia: “Queria agradecer pela exposição. Antes eu tinha 2 amigos, agora tenho milhões”. A campanha começou em 4 de outubro, com cartazes, outdoors e placas espalhadas pelas cidades, mostrando o dia a dia de Robson. Eram frases como “Robson só estaciona de frente”, “Robson segue de volta em troca de likes” e “Robson ficou preso no elevador” – ou seja, situações com as quais qualquer um pode se identificar. A partir de amanhã (18), a ABOOH corta de vez o mistério e deve começar a aparecer mais nas propagandas.

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Parece que a campanha funcionou: no Facebook, a página de Robson passou dos 21 mil likes, e os termos “A vida de robson” foram mencionados mais de 70 mil vezes. Até o SUS fez uma paródia de #AVidaDeRobson (o que, inclusive, deixou muita gente confusa, achando que a campanha era do governo) e o Sensacionalista criou uma tag chamada #AVidaDeMichel, em que narrava a vida do presidente interino como se fosse a de Robson.

Claro, vale lembrar que o que fez a campanha decolar mesmo foi o mistério: ninguém sabia do que se tratava #AVidaDeRobson, e ia procurar nas redes – onde encontrava mais conteúdo para compartilhar com os amigos, o que fazia o anúncio circular. Agora, resta saber se outras campanhas vão conseguir amarrar tão bem as mídias estáticas e as digitais. 

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