Playlist: 5 coisas para ler, ver e jogar em setembro de 2025
Vingança no Japão medieval, um olho que anda, padrões na matemática da vida, mulheres em viagens extremas - e a estigmatização do Nordeste brasileiro.

Com a vingança na alma
A camponesa Atsu vê sua casa ser queimada e a família massacrada. Mas ela sobrevive. Dezesseis anos depois, incorpora o onryo, o espírito da vingança, e finalmente decide ir atrás dos agressores. Eis a premissa deste game de mundo aberto, que se passa no Japão medieval – e foi desenvolvido pelos mesmos autores do soberbo Ghost of Tsushima.
Ghost of Yotei. Lançamento dia 2/10, para PlayStation 5. R$ 399,90.
Mulheres Viajantes

No século 17, a espanhola Catalina de Erauso deixou o convento e viajou para a América do Sul – onde, fingindo ser homem, se juntou a tropas do exército espanhol. No século 18, a inglesa Mary Wortley foi a Constantinopla e conheceu a vacinação, uma técnica inovadora que levou para a Europa. No século 19, a austríaca Ida Pfeiffer casou, criou os filhos – e aí deu várias voltas ao mundo totalmente só. Essas são algumas das histórias contadas por este livro, que narra grandes viagens de mulheres.
No Limite

O estatístico americano Nate Silver ficou famoso por ter desenvolvido modelos matemáticos que previram, com um grau inédito de acerto, o resultado de três eleições presidenciais dos EUA. Neste livro, ele investiga padrões ocultos em apostas como o pôquer e as criptomoedas – e como eles influenciam vários aspectos da vida moderna.

Um olho que anda
Psychonauts, de 2005, acontece nos mundos mentais dos personagens – com obstáculos e inimigos que refletem os medos de cada um. O jogo se tornou cult; e o estúdio Double Fine, que o criou, foi comprado pela Microsoft em 2019. Agora está lançando um novo game de ação, também bastante original: seu protagonista é um farol, que ganha vida e sai andando por aí.
Keeper. Lançamento dia 17/10, para Xbox Series e PC. Preço não divulgado (grátis para assinantes do serviço Game Pass).
Só Sei Que Foi Assim

“Em 1919, com o Brasil sob a presidência de um paraibano, uma parte do ‘Norte’ passou a ser chamada de Nordeste”, escreve o jornalista Octávio Santiago neste livro, em que narra a estigmatização dessa região: quando, como e por quem foi construída uma ideologia para associar o Nordeste à miséria e ao atraso.