Playlist: 5 coisas para ler e jogar em maio
O dia em que Xuxa rejeitou Senna, divagações de Einstein sobre a vida, um livro que analisa o poder das lorotas – e Mario em 2,5 dimensões
Um Mario diferente
O novo game da franquia é um “2,5D”: os personagens são planos, 2D, mas em certos momentos é possível explorar a profundidade dos cenários, em 3D. Além disso, tudo é desenhado como se fosse de papel. Uma receita interessante, e que promete bom resultado: o jogo é o remake de um título de sucesso lançado para o Nintendo GameCube, em 2004. (BG)
Paper Mario: The Thousand-Year Door. Lançamento dia 23/5, para Switch. R$ 299.
Ayrton: o herói revelado
Em dezembro de 1989, Ayrton Senna foi a Hampton Bays, nos EUA, onde Xuxa passava o Natal. Queria fazer uma surpresa (a relação entre os dois andava mal). Se vestiu de Papai Noel, tocou a campainha… e foi rejeitado. Xuxa nem o deixou entrar. Essa é uma das histórias contadas neste livro, escrito em 2004 pelo jornalista Ernesto Rodrigues – e que agora, nos 30 anos da morte de Senna, é relançado em versão ampliada, com novos trechos. Num deles, Lewis Hamilton conta o que sentiu, aos 10 anos, ao receber a notícia de que Senna estava morto.
Como vejo o mundo
“A violência fascina os seres moralmente mais fracos”, escreve Albert Einstein neste breve e impactante livro, publicado em 1934 (e agora relançado no Brasil), em que aborda tudo menos física: debate política, economia e costumes, compara a vida na Europa e nos EUA, investiga as relações entre ciência e espiritualidade – e filosofa sobre o sentido da vida.
Os delírios das multidões
Em 1841, o escocês Charles Mackay escreveu um clássico: A História das Ilusões e das Loucuras das Massas, no qual cataloga os principais golpes e mentiras da época e investiga por que as pessoas eram tão propensas a acreditar naquilo. O neurologista americano William J. Bernstein se inspirou nesse livro para escrever uma versão atualizada – em que investiga lorotas e mitos atuais, e tenta entender por que convencem tanta gente.
Eva
O leite materno surgiu 205 milhões de anos atrás, numa espécie de roedor chamada Morganucodon. O útero humano fica dobrado, é bem diferente do que aparece nas gravuras. As mulheres podem sentir um feromônio, a androstenodiona, produzido pelos homens. Neste livro, a cientista americana Cat Bohannon apresenta essas e outras curiosidades sobre a biologia feminina – e como ela explica a evolução das espécies.