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Os recordistas (e os grandes injustiçados) da história do Oscar

Kubrick e Hitchcock nunca levaram uma estatueta de Melhor filme. Guerra ao Terror e Birdman, vencedores, foram fracassos de bilheteria e só três produções ganharam Melhor filme, diretor, roteiro, ator e atriz ao mesmo tempo.

Por Alexandre Carvalho dos Santos
Atualizado em 4 nov 2016, 19h10 - Publicado em 26 fev 2016, 19h45

Os que mais mereceram sem ter levado 

Laranja Mecânica

Laranja Mecânica (1971), Janela Indiscreta (1954) e Luzes da Cidade (1931). Uma obra-prima de Stanley Kubrick, uma de Hitchcock e outra de Chaplin. E nenhuma levou o Oscar. Nem as obras-primas nem os gênios por trás delas: Kubrick, Hichtcock e Chaplin jamais subiram ao palco para receber o prêmio de Melhor Filme.

Outras produções que não saem das listas de melhores de todos os tempos também nunca entraram para a do Oscar. A começar pelo que sempre encabeça essas listas: Cidadão Kane (1941), de Orson Welles. Cantando na Chuva (1952), o musical mais aclamado, nem foi indicado. Apocalypse Now (1979) perdeu para Kramer vs. Kramer. E Taxi Driver (1976), para muitos o melhor Scorsese, não foi páreo para Rocky, um Lutador, do mesmo ano. 

Os maiores vencedores

Titanic

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“I’m the king of the World!”, gritou James Cameron ao receber o Oscar de Melhor Filme por Titanic (1997). E era mesmo. Seu filme é o maior bicho-papão do Oscar, com 11 estatuetas, ao lado de Ben-Hur (1959) e O Senhor dos Anéis 3 (2003) – filme que acabou “representando” a trilogia inteira. Titanic também foi o que teve mais indicações: 14. Mas a pontaria de O Senhor dos Anéis foi melhor: nas 11 categorias em que concorreu, levou.

O mais indicado 

Os recordistas (e os grandes injustiçados) da história do Oscar

Não é à toa que Jack Nicholson está sempre lá nas primeiras fileiras na noite da cerimônia: ele é o ator mais indicado: 12 vezes. Ganhou 3: por Um Estranho no Ninho (1975), Laços de Ternura (1983) e Melhor É Impossível (1997). Mas nenhum ator ou atriz tem mais do que Katharine Hepburn: 4.

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Os primos pobres

Kathryn Bigelow

Guerra ao Terror (2008), filme de Kathryn Bigelow (acima), única mulher a vencer na categoria Melhor Diretor, foi o ganhador do Oscar com menor faturamento na história recente: US$ 16 milhões – não deu lucro nenhum, só pagou os custos (relativamente baixos) de produção. Ironicamente, Guerra ao Terror bateu o gigante Avatar, do mesmo ano, e que custou US$ 237 milhões e rendeu US$ 760 milhões. Birdman (2014, US$ 42 milhões) e Crash – No Limite (2004, US$ 55 milhões), foram os outros em que a bilheteria não repetiu o sucesso que tiveram com os membros da Academia.

Os que lavaram a égua  

Os recordistas (e os grandes injustiçados) da história do Oscar

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Quem liga para Oscar de melhor edição de som? Para o público, você sabe, os prêmios que realmente importam são Melhor Filme, Diretor, Roteiro (adaptado ou original), Ator e Atriz. E só 3 filmes ganharam nessas categorias principais. São eles: Aconteceu Naquela Noite (1934), Um Estranho no Ninho (1975) e o da imagem aqui em cima, O Silêncio dos Inocentes (1991).

O dono da festa

Marlon Brando e Robert De Niro

Vito Corleone é o cara: primeiro e único personagem que rendeu Oscars para dois atores. Um para o sujeito à direita na imagem, o mais apontado como melhor ator de todos os tempos, Marlon Brando (que viveu o capo em O Poderoso Chefão, de 1972), e outro para o melhor ator vivo segundo o sindicato americano da categoria: Robert De Niro, que fez o Vito jovem, o da esquerda, dois anos depois. 

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