Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

O Oscar 2019 pode não ter nenhum apresentador

O ator e comediante Kevin Hart desistiu de apresentar a cerimônia. O Oscar já ficou cinco vezes sem nenhum apresentador. Entenda a polêmica da vez.

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 26 out 2020, 15h01 - Publicado em 12 dez 2018, 19h22

Pela primeira vez em 30 anos, a cerimônia do Oscar pode não ter um apresentador. Isso porque o ator e comediante Kevin Hart anunciou no último dia 6 que não estará mais no comando do show em 2019.

A notícia veio dois dias após Hart confirmar a sua participação na edição do ano que vem. O motivo para a desistência? Uma polêmica em torno do ator, depois que usuários do Twitter resgataram postagens antigas nas quais ele faz piadas homofóbicas.

De acordo com um vídeo de Hart publicado no Instagram, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que organiza o Oscar, ligou exigindo que ele fosse a público pedir desculpas pelas mensagens. No entanto, o comediante preferiu não atender ao pedido e desistir da apresentação.

View this post on Instagram

Last night's @wsjmag event was amazing. I appreciate you guys for having me. Special thank you to @wsjmag @kristina_oneill @itsjasongay @Specialprojectsmedia #WSDLIVE

A post shared by Kevin Hart (@kevinhart4real) on

Hart afirmou que desistiu do cargo para não “ser uma distração” na noite de premiação e pediu desculpas à comunidade LGBT pelo seu comportamento no passado. No entanto, ele recusou a ordem da Academia pois, segundo ele, o caso já havia voltado à tona diversas vezes, e que não gostaria de falar sobre ele novamente.

Sem apresentador?

Apesar da polêmica, a maior parte dos americanos concordou com a decisão de Hart. Uma pesquisa feita pela Morning Consult e pelo portal The Hollywood Reporter feita com 2202 pessoas mostrou que 44% dos entrevistados acham que essa foi a melhor saída, contra 26% que acham que ele não agiu da melhor maneira.

Continua após a publicidade

A enquete abordou o tema das publicações antigas em redes sociais, e se elas afetam ou não na formação de opinião sobre políticos, artistas e demais celebridades. Mas uma questão ainda permanece aberta: quem será o apresentador do Oscar do ano que vem?

Existem algumas opções, e a primeira delas é simples: nenhum. De acordo com a revista Variety, um dos planos da Academia é fazer com que um monte de celebridades se revezem e apresentem o show, assim como o programa de esquetes Saturday Night Live.

Não é a primeira vez que isso acontece. O Oscar, que acontece desde 1929, já ficou sem nenhum apresentador em 5 ocasiões: 1939, 1969, 1970, 1971 e 1989. Nessa última vez, casais de Hollywood e artistas da mesma família foram escolhidos para apresentar as categorias do prêmio.

Onde está Billy Crystal?

Outra saída seria chamar alguém que já apresentou o Oscar anteriormente, e não faltam opções para isso, já que a lista de apresentadores que comandaram a premiação mais de uma vez é grande.

Continua após a publicidade

Bob Hope é o recordista nesse quesito. De 1940 a 1978, o comediante, morto em 2003, participou de 19 cerimônias. Em segundo lugar, está o ator Billy Crystal (o Mike de Monstros S.A.), que apresentou nove Oscars – a última vez foi em 2012.

Pode ser também que role uma apresentação em dupla, ou até em grupo. Em 2010 e 2011, quem apresentou o Oscar foram, respectivamente, as duplas de atores Alec Baldwin e Steve Martin e James Franco e Anne Hathaway. Grupos com mais pessoas também não são algo incomum na história do prêmio. Em 1958 e 1959, houve o número recorde de 6 apresentadores.

Problemas de audiência

Segundo a Variety, uma opção pode ser convidar apresentadores da TV americana de talk-shows e programas de variedade. Isso é uma prática comum no Oscar desde os anos 1970 e, recentemente, nomes como Jimmy Kimmel, Ellen DeGeneres e Jon Stewart estiveram à frente da apresentação.

No entanto, escolher uma aposta segura como essa pode ser perigoso. A Academia está em busca de renovação após registrar esse ano a pior audiência do Oscar.

Continua após a publicidade

Foram 26,5 milhões de espectadores – em comparação, mais de 57 milhões de pessoas assistiram à vitória de Titanic em 1998.

O evento está mais curto, há mais candidatos para o troféu de Melhor Filme e até uma nova categoria chegou a ser proposta, em agosto. Resta saber se um novo apresentador (ou a ausência dele) vão ajudar a recuperar o público. A 91ª edição do Oscar acontece dia 24 de fevereiro.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.