De cancelado a chefão da DC: a saga de James Gunn
O cineasta dá adeus à Marvel com Guardiões da Galáxia Vol.3, que estreia dia 4 de maio. Conheça os altos e baixos de sua carreira.
![Montagem do diretor James Gun em fundo de galaxia.](https://beta-develop.super.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/04/SI_450_playlist_abre_site.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&h=682&crop=1)
Dos filmes B à Marvel
![SI_450_playlist_abre_07 Retrato do diretor James Gun.](https://beta-develop.super.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/04/SI_450_playlist_abre_07.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&crop=1)
O diretor começou na Troma Entertainment, uma produtora de filmes de baixo orçamento. No começo dos anos 2000, foi roteirista de Madrugada dos Mortos (2004), de Zack Snyder, e dos dois live-actions do Scooby-Doo. Depois de dirigir a comédia Super (2010), estrelada por Rainn Wilson (o Dwight de The Office), que tira onda com o gênero dos super-heróis, Gunn entrou no radar de Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, e de Joss Whedon, diretor dos dois primeiros Vingadores.
Sucesso inesperado
![SI_450_playlist_abre_06 Poster de divulgação do filme Os Guardiões da Galáxia.](https://beta-develop.super.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/04/SI_450_playlist_abre_06.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&crop=1)
Ninguém botava fé que um filme dos Guardiões da Galáxia, um grupo do terceiro escalão dos quadrinhos, criado em 1969, faria sucesso. Gunn apostou na comédia e na nostalgia (a trilha sonora é recheada de clássicos dos anos 1970 e 1980) – e deu certo. O primeiro filme, de 2014, fez US$ 772 milhões de bilheteria (o orçamento foi de US$ 170 mi), e seus personagens se tornaram peças-chave do Universo Cinematográfico da Marvel (o MCU). O segundo, de 2017, arrecadou US$ 862 mi.
Cancelado
![SI_450_playlist_abre_05 Foto com os atores, da direita para a esquerda, Chris Pratt, Zoe Saldana, Dave Bautista e o diretor James Gunn.](https://beta-develop.super.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/04/SI_450_playlist_abre_05.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&crop=1)
Em julho de 2018, antigos tuítes de Gunn, com piadas sobre Holocausto, 11 de Setembro, HIV e pedofilia vieram à tona. Ele se desculpou, mas não teve jeito: a Disney (dona da Marvel) o demitiu. Em carta aberta, o elenco de Guardiões saiu em sua defesa – bem como um abaixo-assinado de 430 mil fãs. A Disney, porém, manteve a decisão. O terceiro filme, que estava prestes a entrar em pré-produção, foi adiado até que se encontrasse um novo diretor.
Requisitado
![SI_450_playlist_abre_04 Poster de divulgação o filme O Esquadrão Suicida.](https://beta-develop.super.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/04/SI_450_playlist_abre_04.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&crop=1)
Uma semana depois, a Warner ofereceu a Gunn a chance de dirigir um filme do Superman (ou qualquer projeto da DC). Ele optou por O Esquadrão Suicida (2021), sequência (com ares de reboot) do filme homônimo de 2016. Um dia depois do anúncio do projeto, a Disney, arrependida, pediu que Gunn voltasse para a Marvel. Ele aceitou, mas teriam que esperar: ele também estava comprometido com a série O Pacificador (2022), derivado do seu Esquadrão para a HBO Max.
Vem aí
![SI_450_playlist_abre_03 Foto do ator Will Poulter interpretando Adam Warlock em Guardiões da Galáxia Vol. 3.](https://beta-develop.super.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/04/SI_450_playlist_abre_03.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&crop=1)
Em Guardiões 3, os heróis enfrentarão o cientista Alto Evolucionário, especialista em manipulação genética (e ligado ao passado de Rocket Racoon), e o humanoide Adam Warlock, que pode ter papel importante no MCU. A jornada de Gunn na Marvel, porém, se encerra aqui: ele vai ditar os rumos do Universo DC nos cinemas. Entre as produções confirmadas estão uma série dos Lanternas Verdes, um filme com Batman e Robin – e um do Superman (que será escrito e dirigido pelo próprio Gunn).