Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

A ascensão da A24

Ela foi recordista em indicações ao Oscar 2023: nada menos do que 18 (11 delas para "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo"). Veja como o estúdio, em menos de uma década, passou de uma pequena distribuidora de filmes indie para um fenômeno de Hollywood.

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 13 mar 2023, 07h06 - Publicado em 16 fev 2023, 16h33

Nome de estrada

Os fundadores David Fenkel, John Hodges e Daniel Katz.
(David Crotty/Reprodução/Divulgação)

A A24 nasceu em 2012. Os fundadores Daniel Katz, David Fenkel e John Hodges (foto) trabalharam por anos no circuito de filmes independentes de Nova York. Já o nome da empresa veio de uma estrada na Itália: Katz estava dirigindo nela, em direção a Roma, quando decidiu começar o novo negócio.

Mercado difícil

Imagem promocional de Spring Breakers.
(A24/Reprodução/Divulgação)

De início, a A24 era apenas uma distribuidora: adquiria filmes em produção ou em festivais e organizava o lançamento. Um dos primeiros foi Spring Breakers (2013), com James Franco. Mas havia o desafio de tornar a operação rentável: só 3,4% dos filmes independentes dos EUA dão lucro – a maior parte (90%) mal chega às salas de cinema.

Continua após a publicidade

Fábrica de memes

Imagem promocional de Ex-Machina.
(A24/Reprodução/Divulgação)

O trunfo foi explorar as redes sociais. Em vez de investir em caros espaços publicitários para os filmes, o estúdio foi um dos primeiros a apostar em campanhas virtuais com chances de viralizar, como um bot no Tinder da robô Ava, do sci-fi Ex Machina (2014), ou o perfil no Twitter do bode de A Bruxa (2015).

Selo de qualidade?

Imagem promocional de Moonlight.
(A24/Reprodução/Divulgação)
Continua após a publicidade

A produção de filmes próprios começou com Moonlight (2016). Com orçamento de US$ 1,5 milhão, foi o longa mais barato a vencer o Oscar de Melhor Filme. Conhecida por revelar novos diretores, como Ari Aster (Hereditário, Midsommar) e Robert Eggers (A Bruxa, O Farol), a A24 conquistou milhares de fãs. Os mais fiéis compram merchandising oficial e assinam um clube (o AAA24), que oferece conteúdos exclusivos.

Em expansão

Imagem promocional de Euphoria.
(A24/Reprodução/Divulgação)

Em 2021, havia gente querendo comprar a A24 por até US$ 3 bilhões – entre os interessados, estaria a Apple. A aquisição, contudo, nunca aconteceu. Recentemente, o estúdio recebeu US$ 225 milhões em investimentos, que serão usados para aumentar a produção de filmes fora dos EUA e em séries de TV – o hit Euphoria, da HBO, é da A24.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.