7 coisas que já sabemos sobre “Procurando Dory” e que vão aumentar (ainda mais) a sua curiosidade sobre o filme
Dia 30 de julho, que tal chegar logo?
Já se passaram 13 anos desde que Marlin, um pai super-protetor, saiu à procura de seu filho aventureiro. Foi em 2003 que Procurando Nemo chegou aos cinemas mundiais e acabou se tornando uma das mais marcantes e bem-sucedidas animações da Pixar – um posto concorridíssimo, você sabe. Há quem argumente que grande parte do sucesso da animação se deve à coadjuvante que roubou a cena: a inesquecível esquecida Dory, peixinha que sofre de perda de memória recente mas sabe que o importante mesmo é continuar a nadar.
Em breve vamos descobrir aonde o sábio mantra da personagem a levou: Procurando Dory chega às salas de cinema brasileiras no dia 30 de julho. Falta pouco. Mas, para quem está contando os dias para conferir a nova aventura, trazemos 7 coisas que já sabemos sobre a nova animação:
1. O filme se passa um ano após os eventos de Procurando Nemo
Procurando Dory promete resolver o grande mistério não-resolvido do primeiro filme: onde, afinal, a peixinha aprendeu baleiês? Essa é só uma das memórias perdidas que a personagem tenta recuperar na nova aventura, que tem roteiro e direção de Andrew Stanton, também responsável pela animação de 2003. No filme, que se passa um ano depois dos eventos do primeiro longa-metragem, Dory busca reencontrar seu passado – e, no meio do caminho, vai rever velhos amigos e conhecer novos seres do vasto oceano. Confira abaixo o trailer:
2. A dupla de peixes-palhaços está no filme (mas nem sempre juntos de Dory)
Fãs de Marlin e Nemo podem ficar sossegados: pai e filho continuam a nadar no novo filme (junto de muitas outras nadadeiras conhecidas). Originalmente, a família-peixe-palhaço tinha um grande arco paralelo na nova animação – mas essa aventura marinha provavelmente só vai ser vista nos extras do DVD. O trecho não sobreviveu à mesa de edição: a equipe de produção da animação notou que a aventura da dupla não dialogava bem com a história de Dory – e a peixinha esquecida é definitivamente a protagonista deste filme. Por isso, não estranhe se não avistar os peixes-palhaços sempre por perto. Eles estão nas redondezas, mas a busca de Dory por seu passado é uma jornada que ela vai encarar sem um porto-seguro.
3. A transição de coadjuvante para estrela foi desafiadora
Se não há dúvidas de quem é a estrela da nova animação, saiba que a transição não foi tarefa fácil para a equipe por trás da produção da nova aventura. Convenhamos, ter um protagonista que sofre com perda de memória recente (e que não tem a habilidade de tatuar no corpo uma coisinha ou outra que queira se lembrar no futuro) é um baita de um desafio. Uma coisa que a equipe queria evitar era que a condição de Dory fizesse com que outros personagens tomassem a frente da ação – a ideia era manter a jornada da heroína sempre em foco. Deixar o público por dentro da mente de Dory para que ficasse claro do que ela se lembra e o que já virou uma vaga lembrança foi uma das maiores dificuldades dos produtores – e também uma das motivações para contar essa história.
4. Além de adorável, Dory é também uma figura trágica
O diretor Andrew Stanton acreditava que a história de Procurando Nemo estava concluída. Mas, por volta de 2010, ele não conseguia parar de pensar em Dory. O cineasta tinha um grande incômodo – ele não acreditava que a peixinha desmemoriada conseguiria voltar para casa e para a sua nova família de amigos se acabasse se perdendo novamente. E foi pensando nessa figura trágica que haviam criado e nas desventuras que o futuro poderia lhe reservar que surgiu a ideia para a nova animação. Apesar da personalidade radiante e fluência invejável em baleiês, a vida de Dory está longe de ser só alegrias – ou seja, prepare-se para uma aventura agridoce, do jeitinho que a Pixar sabe fazer tão bem.
5. Talvez você já tenha visto “Dory” contracenando com alguns dos novos personagens
Na versão original da animação, quem é responsável por dar voz à peixinha esquecida é a apresentadora e comediante estadunidense Ellen DeGeneres – e o sofá de seu talk-show serviu como teste de elenco preliminar para a nova animação. Para saber como outros atores “soariam” contracenando com Dory, o diretor e roteirista Andrew Stanton mergulhou nos arquivos dos programas da apresentadora para testar a química entre os potenciais novos membros do elenco. Foi o caso de Ed O’Neill (o ranzinza Jay Pritchett de Modern Family), que arrematou o papel do polvo Hank.
6. Hank é a nova Dory
Hank, um mal-humorado polvo com sete tentáculos, é um dos primeiros novos personagens a cruzar o caminho de Dory. E ele não está em busca de novos amigos – o que, é claro, provavelmente significa o começo de uma linda amizade. O personagem vai desempenhar o papel de comparsa da peixinha, uma parceria parecida com a de Marlin e Dory no primeiro filme. Curiosamente, a ideia para criação de Hank surgiu antes do diretor saber exatamente qual seria a sua história – inicialmente, Stanton só sabia que cara teria o personagem. Pesquisando mais sobre as diferentes espécies da criatura marinha, o cineasta percebeu que um polvo mestre em camuflagem seria uma adição fundamental ao time e perfeito para ajudar outros peixes a transitarem por ambientes humanos – como um aquário, por exemplo.
7. Você provavelmente não verá “Procurando Dory 2” nos cinemas
O diretor Andrew Stanton já avisa: para ele, Procurando Dory é um ciclo completo. A grande motivação para contar essa história foi a dúvida se a peixinha conseguiria se virar sozinha – e, ao que tudo indica, o filme resolve essa questão. Mas, como ele já se enganou no passado quando achou que Procurando Nemo iria ficar por ali mesmo, ele prefere aderir à máxima “nunca diga nunca”. O tempo dirá.