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50 anos no ar

As séries são marca registrada da TV americana. Confira os melhores momentos

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 dez 2005, 22h00 • Atualizado em 31 out 2016, 18h51
  • Texto Fernanda Furquim

    Anos 1950

    No início, toda experiência era válida. destaque para as comédias de situação (sitcoms) e o vaudeville: mistura de humor, música e circo.

    COMÉDIA – Meio anarquista, I Love Lucy defendia (sem querer) o feminismo. É o “marco zero” das séries. Papai Sabe-Tudo era o modelo do American way of life.

    DRAMA – Era dos teleteatros e séries médicas. Marlon Brando destaca-se no Actor’s Studio com adaptações literárias . Em 1951, City Hospital faz a sua estréia.

    POLICIAL – Um dos gêneros pioneiros (surgiu nos EUA em 1949), tem como destaque Dragnet – de narrativa documental, inspirada em casos de Los Angeles.

    FAROESTE – Em 1959 havia 31 séries de faroeste no ar nos EUA! A Lei do Revólver (Gunsmoke) é até hoje a mais duradoura da história do país.

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    FICÇãO – As Aventuras de Superman dá vez aos super-heróis. Um Passo Além inova e faz ficção para adultos.

    Anos 1960

    A morte de john kennedy, o homem na lua… é o “fim da inocência”. sob um código de ética severo, a tv usa a ficção para tratar dos tabus.

    COMÉDIA – Hippies, racismo, divórcio, sexo sem compromisso. Tudo em A Feiticeira, primeira sitcom a mostrar um casal dormindo numa cama… de casal.

    DRAMA – Em cena, produções sobre a Segunda Guerra. Em plena guerra fria, Combate traz histórias de americanos e alemães sem definir mocinhos nem bandidos.

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    POLICIAL – Cidade Nua questiona as estruturas da sociedade capitalista: a desigualdade social é a raiz de muitos crimes. Mod Squad mostra a delinqüência juvenil.

    FAROESTE – O bem-humorado Maverick é o ícone dos heróis solitários. O maior objetivo de Bonanza é vender TVs em cores, mas sua narrativa atípica cativa milhões.

    FICÇãO – Viagens espaciais deixam de ser tema infantil com Os Invasores e Jornada nas Estrelas – que leva a ficção para “onde nenhum homem jamais esteve”.

    Anos 1970

    Nada de censura ou fantasia. tempo de Nixon, Vietnã e inflação. temas como corrupção e criminalidade passam a ser os principais na tv.

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    COMÉDIA – Tudo em Família louva um patriarca machista e sem escrúpulos. Mary Tyler Moore defende o feminismo. E M*A*S*H* faz uma dura crítica à Guerra do Vietnã.

    DRAMA – Os Waltons inaugura o estilo novela (com dramas ao longo dos episódios) e tenta resgatar os valores familiares. Seu sucesso dá origem a Os Pioneiros.

    POLICIAL – “Séries-verdade” como Baretta, Kojak e San Francisco Urgente expõem a figura dos criminosos. Arquivo Confidencial e Columbo fazem críticas a esse modelo.

    FAROESTE – A década marca o fim deste gênero. O último suspiro é Kung Fu, que inova ao tratar de racismo (o protagonista é chinês) e divulga as artes marciais.

    FICÇãO – Capitão Marvel e O Incrível Hulk são os heróis do pedaço. Galáctica aproveita a febre de Guerra nas Estrelas. E Kolchak mescla Os Invasores com Dark Shadows.

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    Anos 1980

    A TV a cabo chega aos eua e, para sobreviver, as redes abertas adaptam As populares novelas matutinas ao horário nobre.

    COMÉDIA – Cosby Show inova ao mostrar negros de classe média como protagonistas. Já As Supergatas traz o cotidiano de um grupo de mulheres na menopausa.

    DRAMA – A TV descobre o público adolescente. Barrados no Baile estoura no mundo todo. Anos Incríveis mostra a vida da classe média americana nos anos 60.

    POLICIAL – Miami Vice chega com o ritmo dos videoclipes da recém-criada MTV. Anjos da Lei traz o crime juvenil e O Homem da Máfia, um anti-herói.

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    FAROESTE – Era dos yuppies e sua cultura 100% urbana. Ninguém quer saber dos índios e caubóis em terras ermas. O gênero não faz sucesso nenhum.

    FICÇãO – Surgem séries de perseguição, como Supermáquina. No fim da década, estréia Contratempos e Jornada nas Estrelas volta ao ar (A Nova Geração).

    Anos 1990

    As redes de TV a cabo produzem séries próprias, com a vantagem de poder explorar temas considerados tabus e usar palavrões em cena sem medo.

    COMÉDIA – Ellen escancara a homossexualidade (e é seguida por Will & Grace). Friends tem 10 anos de sucesso estrondoso e Sex and the City explora a sexualidade da mulher.

    DRAMA – Twin Peaks mostra, com narrativa não-linear, a vida bizarra de uma cidadezinha nos EUA. O ritmo de noticiário de Plantão Médico reergue as séries médicas.

    POLICIAL – A Gata e o Rato mistura comédia com dramas pessoais, tiros e perseguições. Mas o maior sucesso é Lei e Ordem, que une investigação policial e ação jurídica.

    FAROESTE – Dra. Quinn, a Mulher que Cura não revive o gênero, mas faz certo sucesso. A série faz as pazes com os índios: a protagonista se casa com um líder da causa indígena.

    FICÇãO – A fusão de temas de sucesso garante o êxito de Arquivo-X, que até gera filhotes. Heróis mitológicos, como Xena, surgem com a mesma força com que somem.

    Anos 2000

    Na primeira metade da década, A grande novidade são os reality shows. em breve a influência dessa febre deve chegar às séries.

    COMÉDIA – Nenhuma sitcom lançada nos primeiros 5 anos desta década trouxe inovações. Sexo e relações familiares são o foco em 8 Simple Rules e According to Jim.

    DRAMA – Há 4 vertentes: a familiar (Gilmore Girls), as novelas (Summerland), as séries de mistério (Lost) e as que mesclam drama com comédia (Desperate Housewifes).

    POLICIAL – CSI não é a primeira a tratar de médicos legistas e peritos forenses (Quincy – Corpo de Delito já fazia isso), mas aprofunda o tema com competência.

    FAROESTE – Nada de novo no front. Séries como Deadwood só repetem velhas fórmulas criadas há mais de 50 anos na TV americana.

    FICÇãO – O drama é chave em Zona Morta. Os super-heróis seguem com sucesso em Mutant X e Smallville.

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