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Rússia constrói usina nuclear no mar

Reatores já estão prontos e flutuando no mar da Sibéria; segurança é ponto polêmico

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
7 dez 2014, 22h00 • Atualizado em 31 out 2016, 18h50
  • Marina Darmaros, de Moscou

    A energia nuclear ficou com a imagem arranhada pelo desastre de Fukushima, em 2011. Mas os russos dizem ter a resposta: uma usina flutuante. Ela se chama Acadêmico Lomonosov – homenagem a Mikhail Lomonosov, físico russo do século 18 – e está em plena construção. Seus dois reatores já foram instalados e devem ser ligados entre 2016 e 2019. Eles produzirão eletricidade suficiente para 200 mil pessoas. Mas a usina está sendo montada na costa de Pevek, cidadezinha de apenas 4 mil habitantes no nordeste da Rússia. Isso porque a proposta não é abastecer a população, e sim testar a nova tecnologia num local remoto. Os russos pretendem usar a energia para alimentar bombas de dessalinização de água, gerando até 240 mil metros cúbicos por dia. Se tudo der certo, a ideia é vender usinas do tipo para países que sofrem com seca. Como está dentro do mar, a usina flutuante tem como vantagem ser imune a terremotos como o de Fukushima. Em tese, também é mais resistente a tsunamis, pois pode subir e descer junto com as ondas. E tem acesso a um suprimento inextinguível de água (do oceano) para refrigerar os reatores. Mas o projeto tem recebido críticas. “A usina pode ser inundada por elevações no nível do mar”, diz a americana Alicia Dressman, especialista em energia nuclear. Os russos dizem que não há risco, pois a usina tem compartimentos para receber a água. “Em caso de inundação, a estação continua à tona”, rebate Víktor Ivaniuk, engenheiro responsável pela obra. Os críticos da ideia dizem que, em caso de vazamento, a usina contaminaria o mar – pois não haveria como conter o fluxo de materiais radioativos. Mesmo questionada, a tecnologia já é cogitada por outros países, como China e EUA.

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