Quase metade da população mundial – ou 3,5 bilhões de pessoas – têm acesso à internet. Mas nem todas se relacionam com ela da mesma forma. Um estudo do The National Bureau of Economic Research, nos EUA, mostrou que, quanto maior for a conta bancária da pessoa, menos tempo ela passa online. Isso não tem a ver com produtividade – tem a ver com opções de lazer.
A lógica é a seguinte: quanto mais dinheiro alguem tem, mais maneiras de se divertir ficam a sua disposição, como sair para passear, comer fora ou viajar. Aos menos abastados resta menos opções, e eles passam mais tempo fuçando a vida alheia online – afinal, a internet tem um preço fixo. O estudo analisou lares que ganhavam entre US$ 25 e 35 mil dólares ao ano (cerca de R$ 100 mil reais) e os comparou com salários de US$$ 100 mil (R$ 330 mil anuais). Os primeiros passavam 92 minutos a mais online por semana.
A pesquisa também conseguiu definir quais são os hábitos favoritos dos mais ricos na internet. Ele gostam de ler notícias, fazer transações bancárias, assistir vídeos educativos e jogar games. Mas nas duas categorias (os mais ricos e os mais pobres), o tempo gasto com redes sociais não para de aumentar.
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