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Ideia 25: Licença-maternidade para os pais

Direito incentiva participação do pai na criação dos filhos

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h53 - Publicado em 2 dez 2013, 22h00

Gabriel Justo

Cuidar de bebê ainda é coisa de mãe. Poucos pais que curtem a ideia de ajudar podem se dedicar às fraldas como gostariam. No Brasil, homens têm direito a apenas 5 dias corridos de licença – as mulheres têm pelo menos quatro meses. Igualdade de direitos seria uma boa nesse caso, também.

“A licença-paternidade quebra padrões de gênero tradicionais e aumenta a possibilidade de os dois pais se engajarem desde cedo na criação dos filhos”, diz Anders Chronholm, sociólogo da Universidade Skövde, na Suécia, um dos países mais generosos do mundo com os papais.

Suécia
Casais suecos têm, juntos, direito a 480 dias para cuidar do bebê. Cada um é obrigado a tirar pelo menos 60 dias e pode dividir os outros como quiser com seu par. Logo, os pais suecos podem tirar até 14 meses de licença-paternidade remunerada.

Alemanha
Na Alemanha, a mãe tem licença-maternidade obrigatória de 2 meses e cada membro do casal pode requerer outros 12 meses, com direito a 67% do salário. O direito não precisa ser requerido no nascimento, mas até três anos após o parto.

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Canadá
Há diferenças entre os estados, mas o governo federal garante ao casal um total de até 245 dias de licença com remuneração de 55% da original. A divisão de dias fica a critério do casal e famílias de baixa renda ganham uma renda extra.

Fonte Leave Network, 2013.

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