Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Semana do Cliente: Revista em casa por 9,90

É melhor ser parecido ou diferente de seu parceiro romântico?

Os dois. Cientistas holandeses constataram que a resposta depende, na verdade, do traço de personalidade de cada um

Por Ingrid Luisa
16 nov 2018, 17h28

Quando o relacionamento dá errado, pode surgir a clássica explicação: “éramos muito diferentes”. Acredite, para a maioria das espécies monogâmicas do planeta, isso não é uma desculpa esfarrapada: pares semelhantes (seja de peixes, seja de pássaros) têm muito mais chance de passar sua linhagem pra frente.

Mas essa lógica de Darwin também é válida para os humanos? Ou frases de botequim como “os opostos se atraem” é que estão com a razão? Uma equipe de psicólogos da Universidade de Amsterdã, na Holanda, resolveu tirar a prova.

Para chegar a uma resposta, o grupo usou uma abordagem bem mais específica e diferente de estudos anteriores. Eles recorreram ao bom e velho “Big Five” (ou modelo dos Cinco Grandes Fatores). Essa é uma teoria famosa na psicologia, que divide nossa personalidade em cinco características gerais: neuroticismo (ou instabilidade emocional), extroversão, sociabilidade (ou afabilidade), escrupulosidade (que mede a autodisciplina) e a abertura para novas experiências.

Os cientistas analisaram as combinações dessas características nos casais. Para eles, o maior erro de outros trabalhos sobre o tema era a abordagem “8 ou 80”, em que as respostas se limitavam apenas a “é melhor os parceiros serem parecidos” ou “serem diferentes”. No estudo holandês, os pesquisadores levaram em conta uma abordagem mais sutil e investigaram os cinco traços de personalidade do Big Five de forma separada – e como eles se complementavam para o bem da relação.

O estudo usou uma amostra de 4.464 casais e constatou que uma combinação muito perfeita das características não é benéfica. O melhor é que as pessoas se complementem. Por exemplo: é preferível que os dois tenham níveis parecidos de afabilidade (tanto faz se alto ou baixo), mas se um deles demonstrar ter pouca escrupulosidade, o ideal é que, no parceiro, esse fator se destaque mais. Outra constatação do estudo é que ter o mesmo nível de extroversão geralmente causa problemas – o ideal é que um seja mais desinibido que o outro.

Resumindo: não é fácil! Na verdade, o que podemos concluir é que a chave para se dar bem com alguém está na combinação de personalidades, e não só nas características comuns. Mas nada é impossível. Se organizar direitinho, todo mundo se encaixa.

Publicidade

Enquanto você lê isso, o [b] mundo muda [/b] — e quem tem [b] Superinteressante Digital [/b] sai na frente. Tenha [b] acesso imediato [/b] a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado

Enquanto você lê isso, o [b] mundo muda [/b] — e quem tem [b] Superinteressante Digital [/b] sai na frente. Tenha [b] acesso imediato [/b] a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Enquanto você lê isso, o mundo muda — e quem tem Superinteressante Digital sai na frente. Tenha acesso imediato a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 63% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Superinteressante todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.