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Donos do Tinder têm 5 outros apps de namoro; veja quais são

Aplicativos apostam na segmentação e promovem encontros entre pessoas do mesmo sexo, evangélicos, pais solteiros e pessoas com mais de 50 anos

Por Lucas Agrela, de Exame.com
Atualizado em 25 ago 2017, 17h36 - Publicado em 24 ago 2017, 17h15

Com o sucesso do Tinder e seu histórico com sites de namoro, como OkCupid e ParPerfeito, a Match Group virou uma máquina de aplicativos de namoro sério.

A empresa lançou neste mês o Femme, um app para namoro entre mulheres–exclusivo para a América do Sul. Com ajustes de interface, ela tem também o G Encontros (namoro entre homens), o Divino Amor (namoro entre evangélicos), o OurTime (voltado para pessoas com mais de 50 anos) e o SingleParentMeet (para pais solteiros).

Marcos Moraes, presidente do Match Group LatAm, conta em entrevista a EXAME que os aplicativos têm a mesma natureza, mesmo tendo finalidades distintas. “Ele tem o compartilhamento do backend, é uma estrutura compartilhada. Damos as características do produto em termos de usabilidade, algoritmo de combinação e lógica do sistema. No fundo, a usabilidade é parecida. Você preenche seu perfil, o que busca e a plataforma faz a lógica”, diz Moraes.

Há duas formas de combinação entre pretendentes nas plataformas da Match Group: a busca normal, com base no perfil, com filtros de preferências; e há o matching automático, que é um pouco independente do que você pediu, feito com base nos interesses dos outros.

A ideia de aplicar a tecnologia de combinação de pessoas em aplicativos para públicos segmentados é um pedido dos usuários, de acordo estudos realizados pela empresa.

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“As comunidades LGBT masculina ou feminina não querem procurar alguém em um app que tem todo tipo de pessoa. Fazemos produtos que têm um pré-filtro. O objetivo é mais claro”, afirma Moraes.

Entre os apps recentes da companhia, o OurTime é o que mais cresce. Lançado no segundo semestre de 2016, ele cobra uma mensalidade para que os usuários possam encontrar pretendentes. “O OurTime já representa 20% da receita na América Latina. Isso acontece porque o poder aquisitivo desse público é maior, as pessoas são mais velhas, mais objetivas e não têm muita disposição para sair para baladas e conhecer gente. O app e o sites ajudam muito nesse sentido. Você pode querer ser assertivo e não testar mil opções”, declarou o presidente de América Latina da Match Group.

Diferentemente do Tinder, a maioria dos apps e sites de namoro têm mensalidades, com preços na casa dos 20 reais.

Conteúdo originalmente publicado em Exame.com

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