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Corão ou Alcorão

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
31 jul 2005, 22h00 • Atualizado em 31 out 2016, 18h46
  • Maomé

    NOME ORIGINAL_Qur·an (atual Arábia Saudita)
    EDIÇÃO NO BRASIL_ Marsam; 2001


    DO QUE TRATA

    O Corão é considerado pelos muçulmanos a palavra literal de Alá – Deus, em árabe -, revelada ao longo de 22 anos a Maomé. Para os islâmicos, ele é o profeta final, enviado para pregar a mesma mensagem de Jesus e de Moisés, que teria sido corrompida ao longo dos anos. O livro tem 114 capítulos ou surahs (suratas) e 6236 ayats (versos) e foi escrito para ser recitado – corão significa “recitação” ou “leitura”. Não se trata de um relato religioso, mas de um código de leis que deve reger a vida em todas as áreas. Versa sobre os atributos de Deus, os crentes e suas virtudes e até temas de ciência. Alguns personagens da Bíblia, entre eles Adão, Abraão, Moisés, Jesus e Maria, são mencionados no livro como profetas do Islã.

    QUEM ESCREVEU

    Afirmar que o Corão foi escrito pelo profeta Maomé (também chamado de Mohammed) é uma meia-verdade. Segundo a tradição, ele era analfabeto – e considerava isso prova de que não tinha sido influenciado por outros textos sagrados. Mas ele é o autor do livro porque teria recebido as revelações do anjo Gabriel, enviado por Alá, e posteriormente recitado aos seus companheiros, que escreveram e reuniram as revelações em um só tomo. Maomé (570-632) nasceu em Meca, na Arábia Saudita. Aos 40 anos, começou sua pregação pública, encontrando uma crescente posição. Perseguido em sua terra natal, foi obrigado a emigrar para Medina em 622, acontecimento que entrou para a história como o marco inicial do calendário muçulmano.

    POR QUE MUDOU A HUMANIDADE

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    O livro deu origem ao islamismo, a religião mais praticada no mundo, com cerca de 1,3 bilhão de adeptos. Serve como lei e código moral em cerca de 40 países e é base do principal conflito de civilizações da atualidade. O Corão também é usado hoje para justifi car os atos de terroristas, que o citam apenas nos trechos em que se convoca para a luta, deixando esquecidos os versos em que se prega a paz e o entendimento. Quando o escreveu, Maomé convivia com uma guerra em larga escala em sua terra, o que explica por que muitas passagens do livro sagrado dos muçulmanos tratam de conflitos armados, execução de inimigos e guerras em nome da fé.

     

     

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    16ª Surata – versículo 89

    “Recorda-lhes o dia em que faremos surgir uma testemunha de cada ovo para testemunhar contra os seus, e te apresentaremos por testemunha contra os teus. Temos-te revelado, pois, o Livro que é ma explanação de tudo, é guia, misericórdia e auspício para os muçulmanos”.

    109ª Surata – versículo 1 a 6

    “Dize: Ó incrédulos, Não adoro o que adorais, Nem vós adorais o que eu adoro, E jamais adorarei o que adorais, Nem vós adorareis o que adoro, Vós tendes a vossa religião e eu tenho a inha.”

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    74ª Surata – versículo 31

    “E não designamos guardiões do fogo, e não os anjos, e não fixamos eu número, senão como prova para os incrédulos, para que os adeptos o Livro se convençam; para que os fiéis aumentem em sua fé e para que os adeptos do Livro, assim como os fiéis, não duvidem; e para que os que abrigam a morbidez em seus corações, bem como os incrédulos, digam: Que quer dizer Deus com esta prova? Assim Deus extravia quem quer e encaminha quem Lhe apraz e ninguém, senão Ele, conhece os exércitos do teu Senhor. Isto não é mais do que uma mensagem para a humanidade.”

    Acredita-se que apenas a versão original em árabe do Corão contenha as palavras exatas recebidas pelo profeta Maomé. As traduções em outras línguas são tidas como “sombras fracas” do original e geralmente são designadas como “significado” ou “explicação” do Corão, nunca “tradução”.

     

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