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Como não se dar mal em um assalto a ônibus?

Sentar na frente é melhor remédio, dizem motoristas e cobradores

Por Camila Monroe
Atualizado em 28 abr 2017, 11h07 - Publicado em 24 mar 2010, 22h00

Para um ladrão experiente, assaltar um ônibus é quase tão tranquilo quanto pegar um ônibus. É uma ação rápida (o intervalo entre dois pontos), lucrativa (é fácil vender o que foi arrecadado) e de baixo risco (por falta de gente disposta a ser testemunha, muitos desses crimes não chegam aos boletins de ocorrência).

Pior que, como os bandidos não atacam funcionários para evitar ser reconhecidos no futuro, sobra para os passageiros. E é justamente para eles que a SUPER, ciente da sua responsabilidade social, dá as dicas abaixo.

1. Sente na frente

Como não se dar mal em um assalto a ônibus?

Todos os assaltos acontecem depois da catraca. Na frente há menos passageiros e mais idosos que, diferentemente do pessoal de trás, não costumam trazer o que os bandidos querem: celulares e eletrônicos.

2. Seja filmado

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Se você não leu o item anterior a tempo e já passou da catraca, tente ficar perto do cobrador – ali é o limite do alcance das câmeras instaladas para inibir assaltos. Parece que funciona: depois das câmeras, caíram 31% os assaltos a ônibus em Recife, por exemplo. O problema é que os bandidos estão ligados e atacam o fundão, onde não são filmados.

3. Durma (ou finja)

Como não se dar mal em um assalto a ônibus?

Parece mentira, mas 3 dúzias de cobradores confirmaram: ladrão de ônibus não gosta de escândalo e costuma poupar quem está dormindo, pelo potencial de o sujeito acordar no susto com o assalto e surtar.

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4. Torça pela luz acesa

Como não se dar mal em um assalto a ônibus?

Ônibus mal iluminado dificulta a percepção do assalto de fora e o reconhecimento do ladrão, que se sente mais seguro. Quando há suspeita de um possível ladrão, acendem-se todas as luzes do ônibus. “O suspeito desce no primeiro ponto”, garante o cobrador.

Fontes: Secretaria de Defesa Social de Pernambuco; Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro. Foram entrevistados 37 cobradores e 8 motoristas, com 3 a 14 anos de experiência nas linhas municipais e intermunicipais da Grande São Paulo.

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