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Comediantes realmente morrem mais cedo, diz estudo

Estudo encontrou uma relação entre a morte precoce e a comédia de stand-up, reforçando o estereótipo do "palhaço triste"

Por Ana Carolina Leonardi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 abr 2017, 13h33 - Publicado em 11 abr 2017, 13h30

O estereótipo do palhaço triste já dominou o senso comum: a ideia de que por trás de toda a persona engraçada há um indivíduo sensível e mais propenso à depressão. Mas um estudo realizado na Universidade Australiana Católica pode ter encontrado uma relação entre ser engraçado e ter uma morte precoce.

A pesquisa analisou dados de 200 comediantes de stand-up, 113 atores de comédia e 184 especializados em outros gêneros. Na média, os artistas de stand-up tinham duas vezes mais chance de morrer jovens que os atores. Além disso, faleciam cerca de 2 anos antes de atores de comédia e de 2,5 a 3 anos antes de atores de drama.

Os pesquisadores também usaram o Ranker, um site que cria rankings baseados na opinião de milhares de usuários. Lá, extraíram a lista dos 200 comediantes considerados mais engraçados pelo público.

Quando analisaram esses dados, encontraram uma relação inversa: quanto mais engraçado, menos tempo de vida. Quem aparecia em 50º lugar na lista, por exemplo, tinha 7% mais de chance de morrer cedo que os sem graça do 60º lugar.

É preciso lembrar: correlação não é causa – e uma baseada em rankings da internet não é lá um método muito objetivo para mensurar o que é engraçado. Mas a pesquisa oferece mais um indício de que a psique dos comediantes é extremamente complexa. Um estudo anterior, de 2014, também encontrou maiores riscos de esquizofrenia e transtorno bipolar entre os piadistas profissionais.

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Mas o estilo de vida desses artistas pode ser mais útil para explicar os resultados. Comediantes de stand-up com frequência se apresentam sozinhos, viajam o tempo inteiro (também sozinhos), criam menos raízes. Todos esses fatores podem contribuir para uma saúde mais frágil, tanto mental quanto física, e não tem nada a ver com o quão engraçados eles são.

Risadas exercitam o coração, reduzem os níveis dos hormônios do estresse, aumentam a imunidade e limpam os pulmões – só que, para isso, o comediante precisa rir também.

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