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Semana de Séries: Guilty Pleasures – 8 séries ruins que amamos

Por turma-do-fundao
Atualizado em 4 jul 2018, 20h33 - Publicado em 5 Maio 2016, 17h29

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Todo mundo tem aquela série favorita, que considera a melhor de todas, da qual poderia falar por horas a fio, e até já fez mentalmente aquela lista com os porquês de esse ser o melhor seriado do mundo, mas… E as séries que a gente até tem vergonha de falar que gosta? Aquelas que não têm como ser mais clichê, possuem roteiros mais furados que queijo suíço e são até meio repetitivas. Dessas, ninguém admite que gosta! Pois confira abaixo a nossa seleção de 8 séries que são verdadeiros guilty pleasures:

1) Glee

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O criador Ryan Murphy apostou em algo arriscado – um seriado musical de comédia teen para a TV americana. Apesar de comprada pela Fox, ninguém poderia imaginar o enorme sucesso que a série faria. A história do coral formado pelos perdedores do colégio McKinley High recebeu Globos de Ouro, Emmys e muitos, muitos fãs.

Porém não podemos negar que, depois da segunda temporada, a qualidade caiu bastante. Melodrama excessivo, troca de casting (afinal, ninguém fica no Ensino Médio por seis anos) e todo o prolongamento da história (que deveria ter terminado na metade do tempo) fizeram com que Glee ficasse, no mínimo, inconsistente. Mesmo assim, não importam os erros, “Don’t Stop Believing” vai sempre arrancar lágrimas de todos os losers que se sentiram representados pelo New Directions.

2) Gossip Girl

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O drama da elite escandalosa de Manhattan foi viciante até a terceira temporada. Depois disso, a trama fica tão inacreditável que é quase ridículo. Os plot twists (que, antes, eram realmente surpreendentes) perdem todo o encanto e até a empatia por certos personagens principais se esvai. As brigas de Serena e Blair, o mesmo vai e vem dos romances entre os casais principais…

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Não podemos negar que, apesar da bela direção de arte e trilha musical, Gossip Girl foi uma série ruim. Mas isso não nos impediu de ter acompanhado as intrigas por tanto tempo, já que, mesmo com o roteiro forçado, a garota adolescente dentro de nós ainda se vê nas intrigas bobas dos personagens.

3) The Vampire Daries

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O hype dos vampiros por volta de 2009, por causa do fenômeno de Crepúsculo, ajudou a alavancar a série da Warner. Quando estreou, Vampire Daries bateu o recorde da emissora de maior audiência em um piloto. Atualmente na sétima temporada, a série foi perdendo a audiência com o tempo.

O roteiro nunca foi muito bem elaborado e as tramas sempre têm soluções patéticas. Mas algo em Vampire Diaries atraiu uma legião de fãs consideráveis, senão não estaria em exibição até hoje. Talvez seja a mistura de personagens mitológicos (bruxas, lobisomens, vampiros e até híbridos que são mais de uma criatura ao mesmo tempo). Talvez sejam os cliffhangers no final das temporadas. Seja o que for, a graça já acabou faz tempo e todo mundo deve concordar que Vampire Diaries merece um “series finale” o mais rápido possível.

4) One Tree Hill

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Em 2003, Mark Schwahn, criador da série, nos apresentou Tree Hill e alguns de seus habitantes. Lucas Scott (Chad Michael Murray), um garoto de 16 anos que sonha em ser jogador de basquete, Nathan Scott (James Lafferty), que é meio-irmão de Lucas e nutre o mesmo sonho que ele, mas detesta o irmão, Peyton Sawyer (Hilarie Burton), cheerleader do time dos Ravens e namorada de Nathan, que logo atrai a atenção do outro Scott, causando algumas desavenças, Brooke Davis (Sophia Bush), também cheerleader e totalmente apaixonada por Lucas, e finalmente Haley James (Bethany Joy Galeotti), a nerd da sala e melhor amiga de Lucas, mas que logo vira alvo de Nathan, numa tentativa de irritar o irmão.

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Confuso? Um pouco. É com esses altos e baixos que a série envolve o espectador. One Tree Hill nos mostra como virar noites seguidas digerindo temporadas e mais temporadas (nove no total) sem perder a animação. Para os que amam um drama teen dos anos 2000, a série está mais do que recomendada!

5) Teen Wolf

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Quem não ama lobisomens? Apesar de os efeitos serem um tanto complicados de se absorver e as tramas serem bobinhas, a série tem arrebatado o coração de vários espectadores desde 2011 com o desenrolar da história a cada temporada (5 até agora). Beacon Hills têm sido invadida por bizarrices desde que Scott McCall (Tyler Posey), um garoto normal do ensino médio, foi mordido por um lobisomem enquanto estava vagando no meio da floresta com seu melhor amigo, Stiles Stilinski (Dylan O’Brien), o único realmente humano na série (tirando os pais da galera).

Daí em diante, Scott se envolve com Allison Argent (Crystal Reed), que vem de uma família que é caçadora de lobisomens, vira amigo de Lydia Martin (Holland Roden), que é uma Banshee e melhor amiga da Allison, e se envolve com diversos outros seres sobrenaturais estranhos que a gente só encontra na série mesmo.

Apesar do plot tosco de filme B, a série tem tudo que uma adolescente pode querer: enredo envolvente, elenco bonito, muitas cenas cômicas e muitos acontecimentos tristes.

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6) Sex And The City 

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Ahh, Sex And The City… O dia a dia das quarto amigas dos sonhos, na cidade dos sonhos, com os empregos dos sonhos… Até os problemas delas são sonhos comparados às nossas vidas de meros mortais. Todo adolescente já se pegou assistindo um, dois três episódios seguidos (mais os filmes!) desse Keeping Up With The Kardashians dos anos 90.

Não há definição melhor de guilty pleasure do que ver esse seriado para acompanhar as vidas cheias de futilidade das protagonistas, tal qual fazemos com o reality show das Kardashians. Pelo menos podemos aprender ótimas lições de feminismo embutidas em ambas as séries.

 

7) Once Upon a Time

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O mundo teve um reboliço quando foi anunciado que haveria uma série com os personagens dos contos de fadas, e a expectativa dos já fãs ficou lá em cima. Então, à medida que os episódios foram sendo lançados, foi ficando cada vez mais evidente que a melhor descrição para essa série é “overrated”.

O impressionante é que as possibilidades da história são infinitas, mas o produto final fica sempre parecendo aquelas peças de colégio, com as crianças mais fotogênicas com os papéis principais, ritmo travado e o sentimento de “o que vale é a intenção”. Pelo menos o figurino é sempre maravilhoso.

8) Supernatural

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A saga dos irmãos Winchester tem um enredo tentador, com episódios ótimos, mas que dão aquela impressão de que… poderiam ser melhores. Claro que há aquelas exceções que podem ser consideradas ICÔNICAS, mas não tem um ser vivente que não concorde sobre os clichês e a (falta de) consistência entre as temporadas. É aquela série que todo mundo já assistiu, mas que ninguém tem coragem de chamar de melhor série do mundo.

 

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