Finalmente a tão aguardada adaptação do livro A Culpa é das Estrelas, de John Green, chega às telas de cinema. Depois de várias especulações e críticas sobre as escolhas dos personagens, o longa-metragem dirigido por Josh Boone superou as expectativas dos fãs e mostrou que, apesar da temática adolescente, o filme pode agradar públicos de todas as idades.
Hazel, interpretada pela atriz Shailene Woodley, é uma jovem que sempre esteve cercada pela morte, pois aos 13 anos foi diagnosticada com um câncer de nível 4 que quase a matou. Graças a um milagre, ela sobreviveu, e é aí que a história tem início. Ela entra num grupo de apoio para portadores de câncer e conhece o garoto que a tira de seu círculo doloroso, carregando-a numa trajetória de superação e de alegria, o incrível Augustus Waters, ou só Gus.
O filme gira em torno do romance e da amizade entre Hazel e Gus. A química entre os dois é envolvente, pois Gus cria uma atmosfera cômica e faz várias piadas referentes à doença dos dois. É simplesmente impossível assistir a uma cena de interação do casal sem achar divertido. Eles transformam uma situação que envolve dor em algo hilário.
Hazel lê Crepúsculo: “então o lobisomem se apaixona pela filha recém-nasciZzzZZzZZzzzz”
A semelhança com o livro de John Green é impressionante. Diálogos, personagens, detalhes, tudo lembra o espectador da obra de capa azul. De acordo com as características físicas, Shailene é muito parecida com Hazel. Já Ansel é completamente diferente de Gus. Mas, ao vermos sua atuação, a aparência é ignorada, pois não conseguimos imaginar outro Gus do nível de Ansel Ergot!
Outras atuações que impressionaram bastante foram as de Laura Dern e de Nat Wolf, mães de Hazel e Isaac, respectivamente. Os diálogos entre Hazel e sua mãe são lindos, os pontos altos do filme.
Definitivamente, você entenderá o porquê de A Culpa é das Estrelas ser um dos filmes mais esperados deste ano. Um romance envolvente, dramático, mas positivo. Com certeza, recomendações para ver a adaptação do livro do autor John Green não faltarão.
Hazel: “Mô, peidei”. Gus: “Apenas continue olhando pro horizonte como se nada tivesse acontecido”
Com um enredo cativante, o filme te ensinará que viver às custas do futuro é um erro, pois o presente, o agora e este exato momento são o que definem sua vida. Você sairá do cinema pensando “putz, como pude deixar que aquilo me abatesse e me jogasse pro canto?”. Uma verdadeira lição para todas as idades. Então, caro leitor, se você tem entre 10 e 130 anos, não perca essa chance de se emocionar com um filme realmente bom.