O curioso caso do gatinho clonado que não é da mesma cor que a matriz
Entenda como funcionam os genes que decidem qual será a cor do seu bichano.

O primeiro gato clonado da história é uma fêmea nascida em dezembro de 2001 na Universidade Texas A&M, no sul dos EUA. Ela foi batizada de CopyCat (Explicação rápida: Em inglês, copycat é uma gíria para “imitador” ou “plagiário”. Também forma a sigla CC (carbon copy), usada nos serviços de email para indicar que uma certa mensagem irá com cópia para outra pessoa. Ou seja: o nome é um trocadilho duplo).
Para fabricar um clone, de maneira bem resumida, você extrai o material genético do núcleo de uma célula somática da matriz – isto é, uma célula comum, que não seja um óvulo ou espermatozoide –, insere esse material em um óvulo e implanta o óvulo em um útero de aluguel. No caso de CopyCat, a matriz foi Rainbow, uma gatinha texana de pelagem malhada em três cores: branco, preto e laranja (ruivo). Esperava-se que, por ser uma cópia exata de Rainbow, CopyCat tivesse manchas das mesmas cores espalhadas pelo corpo.
CopyCat, porém, nasceu só branca e preta. Sem o laranja. Ops.
Acontece o seguinte: gatos malhados (chamados