Os 9 melhores episódios de Lost

Por Alexandre Versignassi / Colaborou:  Emiliano Urbim e Kleyson Barbosa

Tá quase… Foram 119 epiódios em 6 anos. Quase 90 horas de história, o suficiente para rodar mais de 50 filmes… Não, não faltou enrolação. Mas ali no meio estão algumas das maiores obras-primas não só da TV, mas da história das artes. O melhor do melhor de Lost:

9º) Orientation – S02E03

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Um vídeo da Dharma aparece pela primeira vez. É o primeiro momento em que os espectadores têm motivo para assistir o episódio de novo dando pausa em busca de detalhes escondidos – coisa que viraria uma constante na série, e uma das razões para ela ter virado o que virou.

8º) Walkabout  – S01E04

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Primeiro flashback de Locke. E um dos melhores twists da série: só no final mostram que ele era paraplégico.

7º) A Tale of Two Cities – S03E01 e S0302

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Melhor início de episódio (e de temporada). Aquilo que parecia ser um subúrbio americano, com uma loira tipo desperate housewife tirando biscoitos do forno ao som da musiquinha Downtown, é, na verdade, a vila dos Outros.

6º) Piloto (episódio duplo) – S01E01 e S01E2

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O Locke desse primeiro  provavelmente foi pensando para já ser o Homem de Preto. Ele joga gamão com Walt, explicando sobre como as pedras brancas e pretas representam as dualidades da existência (bem e mal, etc.) e o personagem é claramente onisciente. Isso teria sido feito para o caso de a série precisar terminar na primeira temporada. O próprio fato de um John paraplégico sair andando do acidente seria uma indicação que ele era a fumaça preta. Como a série não foi cancelada. os produtores tiveram como criar uma história mais complexa para Locke – e deixar para bem depois a morte do personagem e a tomada do corpo dele.

5º) Live Together, Die Alone (episódio duplo) – S02E23 e S02E24

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Conhecemos o passado de Desmond na ilha, nos anos que ele passou apertando os botões na Estação Cisne. No presente, Locke decide não apertar mais nada. E a estação desaparece em meio a um clarão eletromagnético. O episódio tem um dos finais mais enigmáticos: o dos brasileiros ligando para Penny de um navio numa região polar – isso se mostrou pouco relevante para história da série, mas valeu pelo suspense.

4º) Through the Looking Glass (episódio duplo) – S03E22 e S03E23

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Flashback com um Jack alcoólatra em Los Angeles. Um Jack que não sai do pé de uma mulher no telefone (provavelmente a ex-mulher). No final, a maior surpresa da história da série: não era um flashback, mas um flashforward, com Jack pressionando Kate para voltar à ilha.

TRILOGIA DESMOND: 3 capítulos que, juntos, formam o melhor episódio.

Um episódio da 3ª temporada, um da 4ª e outro da 6ª formam a espinha dorsal da série. Tudo em torno de Desmond e sua capacidade de ter a consciência transportada entre tempos e realidades diferentes.

Flashes Before Your Eyes – S03E08

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É onde a história de Lost começa para valer. A consciência do Desmond de 2004 vai para o corpo do Desmond de 1996. O escocês conhece a Sra. Hawking, que dá uma aula sobre a estranha relação ente livre-arbítrio e viagens no tempo.

The Constant – S04E05

Segunda viagem de Desmond: sua consciência vai e volta entre 1996 e 2004, numa narrativa contínua entre os dois tempos. Desmond vai procurar o Daniel Faraday de 1996 para ajudá-lo a voltar para o futuro – sim, a referência ao clássico dos anos 80 é clara.

Happily Ever After – S06E11

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O Desmond do universo paralelo fica consciente do Desmond real. O bordão do escocês, “Te vejo em outra vida, brother”, ganha um significado especial: ele passa a realmente ver os outros personagens em outra vida, sabendo disso. É onde o final da história começa para valer.

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