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Soube que o Acre foi comprado. Como o preço de um território é calculado?

O valor é decidido na base do "cada caso é um caso". E a área do território é o de menos: valor estratégico e recursos naturais são mais importantes.

Por Maria Clara Rossini
25 set 2019, 10h29 • Atualizado em 25 set 2019, 10h32
  • Obviamente não há uma tabela de preços, e a área do território em hectares é bem menos importante que seus recursos naturais ou sua importância geopolítica. Arrematar um pedacinho de terra é muito mais uma questão diplomática do que uma transação financeira. Um pedaço enorme do deserto do Saara (ou da Groenlândia, cuja compra passou pela cabeça do presidente dos EUA, Donald Trump) vão adquirir valores diferentes de acordo com os minerais disponíveis no subsolo ou vantagens estratégicas que uma base localizada ali daria às forças armadas do país comprador. 

    Vale lembrar que a opção à compra, muitas vezes, é a invasão – e se você não tiver bala para segurar o tranco, acaba obrigado a aceitar qualquer pechincha. O Brasil arrematou o Acre da Bolívia em 1903 por uma merreca de 2 milhões (R$ 1,2 bilhão em valores atualizados), para explorar borracha por lá. Como a opção era uma guerra que a Bolívia perderia, eles toparam.

    Em situações mais light, é comum que o país que vende ganhe em troca não só dinheiro como outras vantagens – tipo obras de infraestrutura ou acordos de paz. A lei da oferta e procura não funciona muito nesse caso, pois não há nem oferta nem procura. Não importa quanto o Trump ofereça pela Groenlândia, se a Dinamarca não estiver disposta a vender, a negociação simplesmente não rola.

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    Fonte: Igor Venceslau, pesquisador do Laboratório de Geografia Política e Planejamento Territorial e Ambiental da USP

    Pergunta de @leornadoreis13, via Instagram

     

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