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Se a Terra tivesse duas luas, como seriam as marés?

Depende do tamanho, da distância e de um bocado de outras variáveis desse satélite. Mas tudo bem: simulamos uma possibilidade.

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 jul 2024, 18h00
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  • Lua cheia acima do mar.
     (Grant Faint/Getty Images)

    A resposta depende do tamanho, da distância e de algumas outras minúcias sobre a órbita desse segundo satélite imaginário, bem como da maneira como a Terra o adquiriu. Algumas luas, como a nossa, são geradas dos detritos após uma colisão entre dois corpos celestes maiores – outras são bolonas de pedra que flutuam órfãs pelo espaço e acabam capturadas pela atração gravitacional de um planeta.

    Diante de tantas variáveis, o jeito é escolher um cenário específico e calcular suas consequências. Em algumas configurações, a dupla de satélites pode ter resultados desastrosos para as marés; em outras, ela é inofensiva. 

    No livro What if the Earth had two moons (“e se a Terra tivesse duas luas”), o astrônomo Neil F. Comins sugere o seguinte: nossa Lua acompanhada de outro corpo de dimensões e massa parecidas, localizado à metade da distância da Terra.

    Ele dá um relato imaginário detalhado de como a Terra teria obtido esse satélite originalmente e do que teria sido diferente na história do nosso planeta por causa de sua presença.

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    A essa distância, a lua extra ocuparia uma área quatro vezes maior no céu – e iluminaria o céu noturno num grau tal que seria possível ler à noite sem luz artificial. 

    Comins calcula que as marés seriam 6,3 vezes maiores do que são hoje. Ou seja: aquela faixa de praia intermediária, que fica submersa na maré alta e exposta na maré baixa, seria muito mais larga.

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    O fluxo redobrado de água para lá e para cá aumentaria a erosão dos litorais (água mole em pedra…) e acentuaria o fenômeno chamado pororoca ou macaréu – em que a maré alta empurra o mar para dentro de um rio, contrariando seu movimento natural de deságue no oceano e gerando ondas surfáveis.

    Cidades litorâneas, portanto, não durariam muito: ruas e construções muito próximas da água estariam fadadas a se desmanchar conforme o mar desgastasse a praia.

    ,É provável que as civilizações da Antiguidade tivessem se desenvolvido de maneira diferente, em assentamentos urbanos interioranos, sem uma dependência tão grande de portos, embarcações e pesca. 

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    Pergunta de @isabela_lobo, via Instagram.

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