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Qual foi o critério para escolher os DDDs de cada região?

O critério foi prático: os estados mais populosos e com maior atividade econômica receberam o sistema primeiro e acabaram ficando com os dígitos menores.

Por Bruno Carbinatto
2 jul 2020, 12h36
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  •  (Jenpol Sumatchaya / EyeEm/Getty Images)

    Os critérios principais foram o desenvolvimento econômico e a população de cada região. O sistema de Discagem Direta à Distância (DDD) começou a ser implementado em 1969, mas o processo foi gradual (e só chegaria a cobrir todo o território brasileiro lá na década de 1990). Nesta época, o telefone não era algo tão disseminado assim. Era natural que áreas com maior população e maior atividade econômica também concentrassem o maior número de ligações, e por isso essas áreas foram priorizadas na implementação do sistema.

    Com isso, o estado de São Paulo ficou com o número 1 no primeiro dígito. O segundo dígito foi decidido pela mesma lógica. A capital ficou com 1 (daí o 11). O interior e o litoral de São Paulo foram divididos em regiões e ganharam os números entre 12 e 19. Depois, foi a vez de Rio de Janeiro e Espírito Santo (códigos começados com 2), seguidos de Minas Gerais (3), Paraná e Santa Catarina (4) e assim por diante, com a capital ou o principal centro financeiro sendo priorizados no segundo dígito.

    Lógica parecida também foi implementada em escala global nos códigos dos países. A União Internacional de Telecomunicações (ITU), ligada à ONU, foi responsável por decidir os números que representariam cada nação. O grupo é formado por companhias e organizações de telecomunicações de grande parte do mundo, que tiveram que entrar em consenso também na década de 1960 para decidir a ordem dos códigos.

    Os países mais influentes na área logicamente tiveram mais poder de barganha – e por isso o código internacional dos Estados Unidos (e também do Canadá) é simplesmente “1”. Os países europeus compartilham os números “3” ou “4” como primeiro dígito, enquanto no restante da América o “5” é utilizado (o código do Brasil, por exemplo, é 55).

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    Nesta lógica, quem acabou ficando mais distante foi o Uzbequistão, cujo código é 998. A grande exceção é a África, que possui o “2” como primeiro dígito. As razões não são tão claras, mas acredita-se que o grande número de países unidos conseguiu pressionar a ITU para conquistar o código.

    Pergunta de @maria_aila_, via Instagram.

    Fontes: Soluno Communications, IBGE e SMD Telecom

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