Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Semana do Cliente: Revista em casa por 9,90
Imagem Blog

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.

Por que temos a ilusão de ouvir vozes chamando quando a música está alta?

Seu cérebro é ávido por padrões e coisas familiares – e gosta de encontrá-los até onde eles não existem.

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 abr 2021, 09h51 • Atualizado em 6 jul 2023, 17h37
  • Quando as frequências de alguma música nos seus fones, por acidente, lembram as da sua mãe gritando “tá na mesa!”, seu cérebro, ávido por padrões, preenche as lacunas e gera o chamado fantasma. A audição não é só um processo mecânico: envolve um bom grau de interpretação e predição por parte do sistema nervoso.

    Vamos explicar melhor. Um meme de YouTube que explodiu em 2015 ajuda a entender por que seu cérebro inventa esses sons onde eles não existem.

    Na época, músicos pegavam canções pop e convertiam os arquivos MP3 para um formato chamado MIDI. O MIDI é tipo o arquivo Word (.docx) das partituras. Você toca uma nota Ré no teclado e o Ré aparece na partitura lá na tela do PC. Agora, você pode dar play na partitura e ouvir o Ré com sons sintetizados.

    Siga

    O problema de converter um MP3 para MIDI em vez de você mesmo “digitar” a partitura é o mesmo de pedir para um computador transcrever uma pessoa falando: ele não tem a capacidade interpretativa do nosso cérebro, e só transforma cegamente cada frequência detectada em uma nota.

    O resultado é uma maçaroca que lembra vagamente a música original. A graça do meme é que o seu cérebro, conhecendo a música e vendo cenas do clipe, reconhece essas frequências e gera a ilusão de que você está ouvindo os vocais originais no MIDI, onde eles não existem mais.

    Continua após a publicidade

    Faça o teste (você foi alertado: a cacofonia é grande, então vá com calma no volume).

    Pergunta de @vini.pellin, via Instagram.

    Fonte: Guilherme Delmolin, pesquisador, membro do Grupo de Estudos em Neurociência da Linguagem e Cognição (GELC) e do projeto Neurociência e Música na UFABC.

    Publicidade

    Enquanto você lê isso, o [b] mundo muda [/b] — e quem tem [b] Superinteressante Digital [/b] sai na frente. Tenha [b] acesso imediato [/b] a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado

    Enquanto você lê isso, o [b] mundo muda [/b] — e quem tem [b] Superinteressante Digital [/b] sai na frente. Tenha [b] acesso imediato [/b] a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado

    OFERTA RELÂMPAGO

    Digital Completo

    Enquanto você lê isso, o mundo muda — e quem tem Superinteressante Digital sai na frente. Tenha acesso imediato a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado
    De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
    ECONOMIZE ATÉ 63% OFF

    Revista em Casa + Digital Completo

    Superinteressante todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
    De: R$ 26,90/mês
    A partir de R$ 9,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.