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Por que tecidos desbotam no sol?

Entenda quais reações químicas ocorrem na blusinha que você comprou há cinco anos.

Por Maria Clara Rossini
21 fev 2024, 10h54 • Atualizado em 23 fev 2024, 11h35
  • Porque os raios UV do Sol têm mais energia do que as conexões entre os átomos que formam as moléculas de corante – e, por isso, são capazes de desmontá-las (a parte de uma molécula responsável por torná-la colorida é chamada de “cromóforo”). Isso causa o desbotamento da cor.

    A luz é uma radiação eletromagnética que pode ser dividida de acordo com seu comprimento de onda: nós enxergamos apenas a luz visível, num espectro que vai de 400 a 800 nm. Já os comprimentos de 200 a 400 nm são chamados ultravioleta – os responsáveis pela tonalidade xôxa da blusinha que você comprou há cinco anos.

    Os raios UV chegam à superfície da Terra com uma energia de 315 a 400 kJ para cada mol (6 x 1023 partículas) de fótons. “Isso excede a energia da ligação simples carbono-carbono de 335 kJ/mol, resultando no desbotamento dos corantes usados em substratos têxteis”, diz Fernanda Steffens, professora do Departamento de Engenharia Têxtil da Universidade Federal de Santa Catarina. Esse processo é chamado fotodegradação.

    Há outros fatores que influenciam a taxa de desbotamento: a presença de certas substâncias quimicamente reativas na peça, poluição atmosférica, temperatura e umidade ambientes e até o tipo de tecido escolhido. Cores de tonalidade fracas são mais sensíveis ao desbotamento – pois as poucas moléculas de cor ali são degradadas. Cores intensas resistem mais ao tempo, já que possuem mais moléculas pigmentadas.

    Na indústria têxtil, os engenheiros medem a “solidez à luz”: quanto tempo um material tingido resiste ao sol antes de começar a desbotar. A peça é exposta a uma lâmpada de arco de xenônio, que emite bastante radiação ultravioleta, para determinar quantas horas de exposição ela aguenta antes de a perder cor. Se o material ficou na luz por 50 horas antes de começar a mudar de cor, dizemos que ele apresenta uma resistência de 50 horas.

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    Fontes: Fernanda Steffens e Miguel Angelo Granato, professores do Departamento de Engenharia Têxtil da Universidade Federal de Santa Catarina.

    Pergunta de @bolinho_descolado, via Instagram

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