Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.

Por que cada praia tem água de uma cor diferente: azul, verde, cinza?

Entenda as variáveis que determinam sua experiência estética no litoral.

Por Caio César Pereira, Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 fev 2024, 12h42 - Publicado em 4 jan 2024, 14h00

Isso depende de muita coisa: da cor da areia e do sedimento no leito do mar – que podem ser bem acinzentados –, do material orgânico que os seres vivos daquela região liberam e até da profundidade da praia.

Qualquer grande quantidade de água limpa é azul, porque as moléculas de H2O funcionam como um filtro de luz solar: elas pegam a luz branca emitida pela estrela, que contêm todas as cores, absorvem algumas delas (como vermelho, laranja e amarelo) e refletem outras – principalmente o azul.

Aquela história de que o mar é azul porque reflete a cor do céu, portanto, é balela. As próprias moléculas de água é que são boas em espalhar a cor azul (assim como as moléculas que compõe o ar, diga-se de passagem, motivo pelo qual o céu é azul).

Águas mais profundas são azul escuro, águas rasas são de um azul mais claro. Águas próximas à foz de um rio podem ser amarronzadas por causa do barro, enquanto águas com muitas algas e bactérias fotossintetizantes ficam esverdeadas.

Por fim, praias rasas com areia muito clara dão a impressão de ter água mais translúcida, porque a luz solar bate no leito e volta para nossos olhos sem dificuldade. 

Continua após a publicidade

Após 1 km de profundidade, mais ou menos, a luz solar não consegue mais penetrar nos oceanos. Esse é o limiar da zona afótica (“a-” é uma partícula de negação e “-fótica” vem da palavra grega que significa luz: photos. Ela também está embutida em “fotografia” e “fóton”).

Por lá, é tudo absolutamente escuro e praticamente não existem mais algas ou cianobactérias fotossintetizantes, que fabricam seu alimento usando energia solar.

95% do volume total dos oceanos é afótico, ou seja: o mundo de corais, tartarugas, cardumes, baleias, golfinhos e tubarões que você conhece (e que, de fato, corresponde à maior parte da matéria viva dos oceanos) ocupa apenas 5% do total de espaço disponível.

Continua após a publicidade

A biodiversidade da zona afótica é bem mais esparsa e bizarra: há polvos gigantescos, peixes caçadores com luz própria (o que os biólogos chamam de bioluminescência), colônias de microorganismos que baseiam seu metabolismo em reações químicas (os seres quimiolitoautotróficos) e por aí vai.

Pergunta de @pretopretoprata, via Instagram.

Fontes: texto “By 2100, the ocean will be a different color”, do Museu da Flórida; mostra “Why is the ocean blue” no museu virtual WebExhibits; National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) dos EUA.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.