![Ilustração de Poseidon quebrando uma onda como se fosse uma bolacha.](https://beta-develop.super.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/06/SI_440_ORCL_bolacha_site.png?w=1024&h=682&crop=1)
A profundidade e o relevo do fundo do mar. À medida que a onda vai chegando à parte rasa, próxima à praia, a base dela, lá embaixo, perde velocidade ao colidir com montes de areia e pedras. A crista (o topo) da onda, porém, mantém o ritmo. Esse descompasso faz com que ela “quebre”, caindo sobre si mesma.
O fato de umas quebrarem mais perto e outras mais longe tem a ver com a altura da onda. Se ela é maior, o vento encontra mais espaço para empurrar a crista. Então, quando a profundidade começa a diminuir, a diferença de velocidade entre a parte de baixo e a de cima vem mais rápido. E tchibum!
Já as ondas baixinhas se mantêm estáveis em trechos rasos porque não têm tamanho para tanto contato com o vento. Dá para chegar até onde criança faz castelos com areia molhada.
Praias localizadas em locais com recifes geralmente são mais calmas, pois o relevo acidentado debaixo do mar faz com que as ondas grandes quebrem bem antes de chegar perto da margem. Alguns exemplos são a Praia do Lázaro, em Ubatuba (SP) ou Porto de Galinhas, em Pernambuco.