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Estão mesmo caindo mais aviões no Brasil?

Sim e não. Veja o gráfico dos acidentes da aviação nas últimas décadas

Por Maria Clara Rossini
16 mar 2025, 16h00

Não é impressão sua: 2024 foi o ano com o maior número de acidentes fatais desde 1959, segundo o Bureau of Aircraft Accidents Archive. Nesses dois anos, ocorreram sete acidentes com pelo menos uma morte. 

Já em fevereiro de 2025 aconteceram dois acidentes aéreos fatais, o que contribui para a sensação geral de que esse número está aumentando. Mas, se analisarmos dados históricos, é possível perceber que as ocorrências estão caindo a cada década. 

Infográfico com os dados estatísticos sobre acidentes aéreos, no Brasil, da década de 40 até o ano de 2020.
(Arte/Superinteressante)

Houve 25 acidentes fatais ao longo dos anos 2000 e 2010, em comparação a 41 nos anos 1940 e 66 nos anos 1950. Desde 2020, somamos 15 acidentes aéreos.

O número de mortes totais também varia bastante. Nos anos 1980, por exemplo, houve 25 acidentes aéreos, com 386 vítimas no total. Já os anos 2010 somaram 117 vítimas, embora o número de acidentes seja o mesmo.

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A maior parte dos acidentes acontece com aviões de pequeno porte, que carregam menos de 20 passageiros. Alguns exemplos são os voos militares ou particulares. O Brasil é o segundo país com a maior frota de jatinhos privados do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Acidentes com aviões de grande porte, que transportam centenas de civis, são bem mais raros. O pior caso da aviação brasileira foi o acidente da Air France, em junho de 2009. Um Airbus A330 caiu no Oceano Atlântico enquanto fazia a rota do Rio de Janeiro a Paris, matando 228 pessoas. 

Desde então, o único acidente da aviação civil com mais de 20 vítimas foi o Voepass 2283, que caiu em Vinhedo em agosto de 2024, matando 62 pessoas.

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