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Oráculo

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De onde vem o hábito de jogar tomates no palco após apresentações ruins?

No teatro, especificamente, a prática data do século 19. Mas arremessar comida para demonstrar insatisfação em outras situações é um hábito antigo.

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 jul 2020, 12h08 - Publicado em 24 abr 2019, 19h32

Atirar comida (muitas vezes, podre) para demonstrar insatisfação é uma tradição mais antiga que o cultivo de tomates na Europa – que só começou quando o fruto chegou às mãos dos colonizadores da América Latina, de onde é nativo. 

A primeira ocorrência conhecida é de 63 d.C., quando Vespasiano – então governador romano no norte da África – foi bombardeado com nabos em estado de conservação… insatisfatório. A ironia é que o povo protestava contra a escassez de alimento.

Na Idade Média, era costume atingir criminosos com ovos podres, frutas e verduras. Os alimentos eram uma arma acessível. 

No início do século 19, na Itália e em outros lugares da Europa, era comum expressar aprovação de uma montagem teatral jogando agrados nos artistas – como poemas de amor ou flores. O lançamento de tomates como forma de protesto tem seu primeiro registro mais ou menos aí: em 1838, o poeta Giuseppe Belli afirmou no final de um poema: “Deus nos salve dos tomates!”

A consagração rolou nos EUA: em 1883, um artigo do New York Times dá conta de que o ator John Ritchie foi atingido por uma enxurrada de tomates e ovos podres por um público desgostoso em Nova York. A manchete dizia: “Um ator desmoralizado por tomates”. Assim, eles se tornaram queridinhos dos espectadores mal servidos.

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