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Dá pra fazer papel com a celulose de qualquer árvore?

Até dá. Mas árvores diferentes geram papéis diferentes.

Por Eduardo Lima
22 dez 2024, 19h00

Sim, mas não é o que acontece. A celulose é um carboidrato abundante entre as plantas, e um dos principais componentes das paredes celulares dos vegetais. O algodão, por exemplo, é composto de 99,8% de celulose. No caso da madeira, a proporção gira em torno de 50%, variando de árvore para árvore.

Para conseguir a polpa de celulose, que é usada para fazer o papel, a madeira é limpa, descascada e triturada. É possível seguir dois tipos de processos industriais diferentes para conseguir a polpa.

No caso químico, a lignina e outros componentes que unem as fibras de celulose são dissolvidas em soluções preparadas em laboratório. No caso termomecânico, a madeira é aquecida e depois desfibrada por uma máquina. Depois da separação das fibras, o produto é lavado e embranquecido.

Como cada árvore apresenta um tipo de fibra e um teor de celulose diferente, o papel produzido também acaba com propriedades diferentes. Por isso, e para facilitar o processo, algumas árvores são mais usadas para produzir papel. No Brasil, a mais usada para essa finalidade é o eucalipto. Em segundo lugar, mas bem atrás, vem os pinheiros.

Árvores diferentes têm fibras de tamanhos diferentes. O papel produzido com celulose de fibra curta, como é o caso da madeira de eucalipto, é mais absorvente que aquele de fibra longa, produzido com a madeira dos pinheiros. O papel é feito com o tronco das árvores, de onde se extrai a polpa de celulose. Galhos e folhas não são usados. 

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Fonte: prof. Antonio José Felix de Carvalho, da Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo (USP).

Pergunta de @carla22mf, via Instagram.

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