Revista em casa por apenas R$ 9,90/mês
Imagem Blog

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.
Continua após publicidade

Dá para se bronzear em uma fogueira?

Não, porque não basta luz: ela precisa ter energia suficiente para ameaçar sua saúde, o que força sua pele a produzir melanina.

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
25 ago 2024, 18h00

Não. Mas dá com um tipo de solda especial, a solda a arco (agora o Oráculo fará um aviso óbvio, mas necessário: não tente isso em casa).

O que causa o bronzeado é a exposição à radiação ultravioleta (UV), especialmente a do tipo UVB – que a fogueira não libera em quantidade suficiente para gerar aquela marquinha.

Antes de mais nada, vale lembrar: um pouco de Sol é importante para que o corpo possa produzir vitamina D, imprescindível para a absorção de cálcio. Mas, em excesso, os prejuízos vão de queimaduras a câncer de pele (não precisamos repetir a ladainha de sempre: use protetor solar).

A radiação UVB é importante para o bronze porque ela tem o comprimento de onda perfeito para penetrar na sua pele e danificar seu DNA, motivo pelo qual seu corpo aumenta a produção do pigmento melanina para proteger você.

Continua após a publicidade

Boa parte das emissões de uma fogueira são ondas eletromagnéticas infravermelhas (que você sente como calor) e luz visível. Ambas contêm menos energia do que a radiação UV. Já o processo de solda a arco, muito mais quente, libera um bocado de ultravioleta e pode, sim, queimar a pele e danificar a visão.

Por isso, o uso de equipamentos de proteção individual como máscara, óculos e avental é essencial. Uma fogueira atinge aproximadamente 900 °C, uma solda a arco passa dos 3.500 °C, e a superfície do Sol atinge 5.500 °C.

Continua após a publicidade

Quando você estiver se perguntando qual cor uma coisa quente vai emitir, basta pensar na ordem das cores do arco-íris. Da cor mais fria para a mais quente, temos vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta.

Isso é particularmente importante para astrônomos: estrelas com temperaturas de superfície na casa dos 3.000 °C (o que, acredite, é frio) são pequenas e emitem luz majoritariamente na porção vermelha do espectro, motivo pelo qual são chamadas de “anãs-vermelhas”.

Já estrelas gigantescas, que chegam nos 20.000 °C, são chamadas de “gigantes azuis”, por emitirem luz majoritariamente na ponta mais energética do espectro. Eis aí um bronze que você não quer pegar.

Continua após a publicidade

Pergunta de @jukagoulart, via Instagram.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Oferta dia dos Pais

Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

OFERTA
DIA DOS PAIS

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.