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Alguém remove a lava endurecida depois que um vulcão destrói um lugar?

Pegue a pá e veja o quais são os problemas por trás dessa ideia.

Por Maria Clara Rossini
Atualizado em 17 jan 2024, 12h43 - Publicado em 29 dez 2023, 10h00

Geralmente, fica lá. A lava se solidifica e forma as rochas ígneas (também chamadas magmáticas). Removê-las seria custoso: o processo envolve máquinas pesadas e pode demorar meses para terminar. 

Com o tempo, essas rochas se tornam o próprio solo em que você pisa para não falar no fluxo piroclástico: uma maçaroca incandescente de pedra moída, cinzas e gases tóxicos que viaja a mais de 100 km/h e soterra tudo que estiver no caminho.

Além disso, é comum que o vulcão entre em erupção novamente, jogando o trabalho fora. Por exemplo: Plymouth, capital da ilha de Montserrat, foi destruída por um vulcão em 1995 e permanece abandonada. De tempos em tempos, novas erupções enterram a cidade-fantasma cada vez mais fundo.

Os solos vulcânicos jovens são férteis, então a vegetação pode se recuperar rapidamente. A limpeza só é considerada seriamente para necessidades pontuais – como liberar uma estrada. Caso o volume de lava seja muito grande, compensa mais desviar o asfalto.

Um outro motivo para deixar o derrame onde caiu é que ele pode ser útil para a pesquisa. Cientistas analisam a extensão e volume da lava para determinar o quanto seria arriscado habitar novamente a região no futuro.

Por fim, locais que passaram por grandes erupções geralmente viram pontos turísticos. É o caso da cidade de Catania, na Itália, que já foi atingida diversas vezes pelo vulcão Etna.

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As cidades romanas de Pompeia e Herculano, congeladas no tempo pelos fluxos piroclásticos do Vesúvio, se tornaram dois dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo. 

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Fonte: Letícia Guimarães, pesquisadora em geoquímica e vulcanologia da UFBA, e sócia da Sociedade Brasileira de Geologia.

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