Policiais de Memphis, no estado americano do Tennessee, afirmam que tinham a “autorização do presidente do McDonald’s” para prender trabalhadores da rede de fast food membros do movimento “Fight for $15”, que estavam protestando em frente a uma franquia. As informações estavam em um processo movido pela sociedade civil.
O documento alega que a polícia local engajou em uma “abrangente e ilegal campanha de monitoramento e intimidação” contra membros do “Fight for ”, grupo que busca melhores salários para os funcionários de fast foods nos Estados Unidos. Alguns oficiais teriam seguido organizadores até suas casas, ordenado para que trabalhadores não assinem petições e baniram representantes de frequentar a prefeitura. As ações teriam sido autorizadas pelo McDonald’s.
A ação, movida contra a cidade, o prefeito, James Strickland, e o diretor de polícia, Michael Rallings, alega que a polícia violou um decreto de 1978 que bania o monitoramento policial, após documentos revelarem que o departamento havia espiado ativistas dos direitos civis, manifestantes contra guerras e outros “radicais” durante anos.
Em fevereiro, o movimento havia organizado uma palestra sobre Andy Pudzer, CEO do McDonald’s e, na época, candidato a secretário do trabalho de Donald Trump. Após o fim da aula, quatro carros não identificados e uma viatura seguiram um representante. Ao serem questionados sobre o motivo da ação, os agentes informaram que “só tentaram garantir que todo mundo estava seguro”.
Com The Guardian