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Homem mergulha em busca de pepino do mar e encontra arma nuclear

Por Lucas Massao
Atualizado em 4 set 2024, 11h14 - Publicado em 15 nov 2016, 13h44

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(Ilhas Haida Gwaii, próximas ao local onde a bomba foi encontrada – Dale Simonson/Flickr)

Um mergulho na costa canadense revelou um dos mistérios da Guerra Fria que ainda não foram resolvidos. Sean Smyrichinsky estava à procura de pepinos do mar na costa da Columbia Britânica e encontrou algo que ele não tem palavras para explicar. “Eu encontrei essa coisa enorme debaixo d’água, nunca vi algo assim”, afirmou. O objeto, segundo Smyrichinsky, era maior do que uma cama de casal e tinha uma superfície reta por cima, com a parte inferior arredonda e um furo no meio.

Ao falar sobre o achado com os pescadores locais, um deles disse “Ah, talvez você tenha encontrado a bomba”. A bomba citada pelos pescadores era um projétil de 4900 kg modelo Mark IV “Fat Man”, do mesmo tamanho do que as bombas jogadas em Hiroshima e Nagasaki no final da Segunda Guerra Mundial. Em fevereiro de 1950, um avião militar americano fazia um exercício de simulação transportando a bomba do Alasca até o Texas para ver se as aeronaves conseguiriam carregar tanto peso. Contudo, ao passar pela costa canadense, os motores do avião congelaram e o veículo caiu no mar congelado.

As autoridades americanas acreditavam que a bomba teria ido parar em mar aberto, o que evitaria uma explosão catastrófica em terra, mas os fragmentos do dispositivo nunca foram encontrados, até agora. “Eu sai da água e disse para todos os meus amigos no barco ‘achei um OVNI. É bem bizarro.’ Então, fiz um desenho dele, pois estava sem minha câmera”, disse Smyrichinsky. Apesar de ter localizado apenas um fragmento da bomba, o canadense acredita, com base em desenhos, que a parte achada continha o material explosivo.

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O major das Forças Armadas Canadenses, Steve Neta, confirmou que a descoberta de Smyrichinsky pode ter alguma relação com o acidente de 1950. “Nós queremos ter certeza e investigaremos mais a fundo”, afirmou. A marinha canadense enviou um navio para investigar a área e os estudos devem começar nas próximas semanas.

Com News.com.au

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