Garoto leva suspensão de duas semanas por dizer o número “21”

Uma mãe norte-americana promete enfrentar quem for preciso para reverter a suspensão de duas semanas que seu filho, cujo nome não foi revelado, levou após dizer o número “21” durante uma excursão. O estudante da Pierce Middle School, em Waterford, no estado de Michigan, foi desafiado por um colega a dizer o numeral. Confuso e sem saber das consequências, ele aceitou a provocação. “Eu estou chocada com a suspensão de dez dias que meu filho recebeu”, diz Tonya Johnston.

Segundo a escola, o número foi proibido de ser dito por qualquer pessoa após um aluno portador de necessidades especiais sofrer bullying dos colegas após errar uma questão de matemática. A resposta correta? 21. Agora, ele sofre um ataque de pânico toda vez que escuta o numeral.

Contudo, Tonya questiona o fato dos pais nunca terem sido alertados sobre a situação. “Eles nos avisaram quando um aluno que tinha alergia a amendoins entrou na escola”. A resposta, dada numa reunião entre Tonya e a diretoria, foi bem simples. “Nós não precisamos avisar os pais sempre que ocasiões como essa surgem”. A mulher afirma que, caso tivesse recebido um memorando, teria conversado com o seu filho. “Eu teria falado com ele. Explicaria a seriedade da situação e das dificuldades que aquele garoto tem passado por causa do número 21.”

Em entrevista ao canal de televisão 7 Action News, Johnston diz que os efeitos da suspensão podem ir além de simples “férias forçadas”. “Ele não vai conseguir se manter no mesmo ritmo de seus colegas de classe. Já até recebi uma mensagem dizendo que ele quer sair da escola”.

O superintendente do distrito escolar de Waterford Keith Wunderlich declarou que não pode comentar sobre o assunto, devido a leis de proteção a privacidade estudantil, mas, caso o filho de Tonya aceite passar por sessões de aconselhamento, sua punição pode ser reduzida. “Escola é feita para aprender – e não só matérias como inglês ou matemática. Escola também serve para ensinar o convívio entre seres humanos. Estamos dispostos a uma redução se o jovem aceitar o aconselhamento que daremos”.

Com WXYZ

• Mais lidas

1

Ciência

Corvos guardam rancor de humanos – e podem se vingar até 17 anos depois

• Estados Unidos
• garoto