Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Como as Pessoas Funcionam

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Estudos científicos e reflexões filosóficas para ajudar você a entender um pouco melhor os outros e a si mesmo. Por Ana Prado

Cientistas descobrem molécula responsável pela depressão e ansiedade

Por Ana Carolina Prado
Atualizado em 21 dez 2016, 09h48 - Publicado em 25 jul 2013, 17h07

molecula-stress
Se a depressão tivesse uma aparência física, ela seria assim. A imagem mostra a molécula CRF1, que está diretamente ligada ao estresse. Moléculas menores, como a que aparece no centro da imagem, podem ser projetadas para inibir sua ação. Imagem: Reprodução

 

Apesar de ter virado algo comum nos últimos anos, muita gente acha difícil entender a depressão e acredita que, para vencê-la, é só uma questão de ver as coisas de um jeito mais positivo, fazer mais exercício físico ou coisa do tipo. É claro que esse tipo de coisa pode ajudar. Mas estresse e depressão são, antes de tudo, um problema químico. E cientistas acabaram de descobrir a molécula que está diretamente relacionada a esses problemas.

Usando uma das máquinas de raio-X mais potentes do planeta, pertencente ao Diamond Light Source, um acelerador de partículas do Reino Unido, cientistas da empresa farmacêutica Heptares Therapeutics conseguiram a imagem que você vê neste post. Essa estrutura em 3D pertence a uma molécula que atua para regular a nossa resposta ao estresse, chamada CRF1.

O CRF1 é um receptor do CRF, um hormônio liberado pelo hipotálamo como resposta do cérebro ao estresse. Ao se ligar ao hormônio, o CRF1 promove a liberação de substâncias bioquímicas que, em um período estressante prolongado, podem levar à ansiedade e à depressão. Ele também está relacionado com a síndrome do intestino irritável e outras alterações intestinais ligadas ao estresse.

A novidade é que, ao analisar com detalhes sua estrutura, os pesquisadores descobriram que a molécula tem sua “bolsa de ligação” localizada numa posição muito diferente de outros receptores. Com isso, será possível projetar com mais precisão moléculas que possam se encaixar ali e bloquear sua ação, deixando-a inativa.

Continua após a publicidade

O estudo foi publicado na revista Nature em 17 de julho e é importante porque abre caminho para o desenvolvimento de medicamentos que, ao interagir com o CRF1, possam tratar depressão e ansiedade, além de outros problemas relacionados a moléculas com estruturas parecidas, como diabetes do tipo 2 e osteoporose.

 

(Via Popular Science e The Independent)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.