Revista em casa por apenas R$ 9,90/mês

Como as Pessoas Funcionam

Por Blog Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Estudos científicos e reflexões filosóficas para ajudar você a entender um pouco melhor os outros e a si mesmo. Por Ana Prado
Continua após publicidade

Bocejo pode ser solução para a cabeça quente. Literalmente.

Apesar de o gesto estar frequentemente associado ao sono e à necessidade de mais oxigênio para o organismo, o bocejo ainda não foi plenamente compreendido pela ciência. “Há numerosas teorias, mas muito pouca pesquisa experimental tem sido feita para descobrir a função biológica do bocejo – e  ainda não há consenso sobre a sua finalidade […]

Por Ana Carolina Prado
Atualizado em 21 dez 2016, 09h49 - Publicado em 20 set 2011, 15h44
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Yawning child at the breakfast table (/)

    bocejando

    Apesar de o gesto estar frequentemente associado ao sono e à necessidade de mais oxigênio para o organismo, o bocejo ainda não foi plenamente compreendido pela ciência. “Há numerosas teorias, mas muito pouca pesquisa experimental tem sido feita para descobrir a função biológica do bocejo – e  ainda não há consenso sobre a sua finalidade entre as dezenas de pesquisadores que estudam o tema hoje”, explicou ao MedicalXpress o pesquisador Andrew Gallup, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade de Princeton.

    No entanto sua pesquisa de pós-doutorado lançou mais alguma luz sobre essa questão e descobriu outra possível utilidade para o ato de bocejar: regular a temperatura do cérebro e resfriá-lo quando estiver superaquecido.

    Os pesquisadores perceberam que a frequência dos bocejos varia de acordo com a estação: as pessoas bocejaram mais quando as temperaturas do ambiente estavam menores que as do interior do corpo, sugerindo que esse ato possa ser um mecanismo natural para refrescar o cérebro. Para o estudo, foi registrada a frequência de bocejo em 160 pessoas no Arizona – 80 delas no verão e 80 no inverno. Cerca de metade dos voluntários bocejaram no inverno, contra menos de um quarto no verão. Eles também notaram que o bocejo está relacionado com a duração do tempo em que a pessoa fica exposta às condições climáticas. Isto foi especialmente verdadeiro durante o verão, quando a proporção de indivíduos bocejando caiu significativamente à medida que passavam mais tempo ao ar livre.

    Continua após a publicidade

    Eles concluíram que isso acontece porque temperaturas mais altas não fornecem nenhum alívio para cérebros superaquecidos; mas isso é possível no inverno porque o bocejo permitiria uma troca de calor com o ambiente quando abrimos a boca.

    Andrew Gallup já havia feito um estudo, publicado em setembro 2010, que chegou aos mesmos resultados ao observar alterações na temperatura do cérebro de ratos antes e depois de bocejarem. “O efeito de resfriamento do bocejo é resultado do fluxo maior de sangue que chega ao cérebro ​​pelo estiramento da mandíbula, bem como pela troca de calor com o ar do ambiente que acompanha a inalação profunda”, explicou. Assim, para ele, o ideal seria evitar o bocejo quando está muito calor, já que uma inspiração profunda de ar não iria promover a refrigeração do cérebro nesse caso.

    E aí? Conseguiu resistir ao texto inteiro (e à foto) sem bocejar?

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Oferta dia dos Pais

    Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

    OFERTA
    DIA DOS PAIS

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.