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Bruno Garattoni

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

O que vai acontecer com a Apple sem Steve Jobs?

Steve Jobs, você sabe, anunciou que está deixando o cargo de CEO da Apple. A empresa diz que ele assumirá a posição de chairman (presidente do conselho), ou seja, continuará tendo poder de decisão. É difícil saber exatamente o que isso significa, mas tudo indica que Jobs terá sim menos influência no design dos produtos. […]

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25 ago 2011, 13h14 • Atualizado em 21 dez 2016, 09h41
  • Steve Jobs, você sabe, anunciou que está deixando o cargo de CEO da Apple. A empresa diz que ele assumirá a posição de chairman (presidente do conselho), ou seja, continuará tendo poder de decisão. É difícil saber exatamente o que isso significa, mas tudo indica que Jobs terá sim menos influência no design dos produtos. E agora? O que será da Apple? Para responder isso, o primeiro passo é olhar para trás.

    Em 1996, quando chamou Steve Jobs de volta após 11 anos de exílio, a Apple estava um caos. Fabricava computadores feios e lentos e não tinha futuro claro. Após vários anos e centenas de milhões de dólares, o projeto de renovação do Mac OS estava empacado – e a Microsoft tinha acabado de lançar seu grande hit, o Windows 95. A Apple tinha nada menos do que 20 linhas de produto (fabricava até impressoras), nenhuma das quais vendia bem.

    Steve acabou com tudo e focou a empresa em apenas 4 produtos: um desktop e um notebook, em versões doméstica e profissional. Também achou a solução para a crise do Mac OS: trouxe consigo o NeXT, um software que ele tinha desenvolvido quando estava fora, e que virou a base dos computadores da Apple. Acima de tudo, Jobs priorizou a simplicidade e a beleza – e em 1998 lançou o iMac, que nem parecia um computador. Foi o megasucesso que reergueu a Apple. Depois vieram o iPod, o iPhone, o iPad, etc e tal.

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    Jobs, em suma, racionalizou os esforços da Apple e criou uma cultura de design. E tudo isso, hoje, está inscrito no DNA da empresa. O novo CEO, Tim Cook, sabe que não faria sentido entrar no mercado de impressoras ou TVs. O vice-presidente de design, Jonathan Ive, sabe que o iPhone não precisa ter entrada para cartão de memória – e que a bateria do iPad deve ser embutida no próprio aparelho. Essas pessoas sabem disso porque foram elas, e não Jobs, que tomaram boa parte dessas decisões nos últimos anos.

    Steve fez o que todo bom líder deve fazer: se cercou de boas pessoas. Mesmo com ele longe da Apple, a empresa não voltará a ser o que era antes. Não começará a entuchar seus produtos de recursos discutíveis. Não colocará o preço em primeiro lugar, nem irá se aventurar em segmentos com baixa margem de lucro. Não se afundará em disputas internas (como a RIM, dona do Blackberry, que tem dois CEOs), nem deixará boas ideias serem mortas pela falta de liderança (como o que a HP fez com a Palm). Não cometerá os erros do passado, nem os erros que seus rivais cometem até hoje.

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    E isso praticamente garante que a Apple continue a ocupar a posição de liderança que tem hoje. Steve Jobs pode descansar -e, tomara, melhorar de saúde- sem grandes preocupações.

     

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