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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

Donkey Kong Country Returns HD é bom remaster de clássico da Nintendo

Franquia trouxe avanço tecnológico que marcou a era dos 16 bits - e, agora, chega ao Switch com gráficos atualizados; leia review

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 jan 2025, 14h00

Em 1994, a rivalidade entre Sega e Nintendo estava no auge, com ambas as empresas extraindo o máximo de performance dos seus consoles de 16 bits. No ano anterior, a Nintendo havia lançado Star Fox, cujo cartucho trazia um chip coprocessador – e, por isso, conseguia fazer com que o Super NES gerasse gráficos poligonais, 3D. A Sega respondeu com Virtua Racing, uma conversão dos arcades para o Mega Drive, também com um chip 3D no cartucho. 

Os jogos 2D também davam saltos tecnológicos. Aladdin, lançado pela Sega em 1993, trouxe gráficos impressionantes para a época: os personagens foram desenhados à mão, como num filme de animação, e então digitalizados. Fez sucesso, e motivou uma resposta marcante da Nintendo – que entraria para a história dos games. 

Donkey Kong Country, desenvolvido para a empresa japonesa pelo estúdio britânico Rare, foi o primeiro side-scroller (jogo 2D com ação lateral) a trazer personagens 3D pré-renderizados, ou seja, cujas animações foram geradas previamente em computadores de alta performance (a Rare usou estações de trabalho da Silicon Graphics, que custavam US$ 100 mil cada). 

A Rare criou uma técnica que transformava essas imagens 3D em elementos 2D, que o Super NES era capaz de manipular. Ou seja, o console não precisava gerar as animações em tempo real – com isso, o game podia ter um visual bem mais caprichado. O resultado era notável. Donkey Kong Country vendeu 9 milhões de cópias, e se tornou um clássico dos 16 bits.

Em 2010, a Nintendo revisitou a franquia no Wii, com Donkey Kong Country Returns, uma continuação bem fiel ao espírito do original, e que também fez sucesso, com 6,5 milhões de cópias vendidas.

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Agora, uma década e meia depois, esse jogo está sendo lançado, em versão remasterizada, para o Nintendo Switch. Donkey Kong Country Returns HD tem bons gráficos, que não destoam mesmo em 2025, e jogabilidade quase idêntica ao original. 

Isso inclui a inércia do protagonista: como ele é um gorila, demora um pouco para acelerar e frear, o que torna os saltos mais difíceis – e você precisa levar em conta ao atravessar os cenários. O game tem uma curva de dificuldade bem calibrada.

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As fases iniciais são mais tranquilas, mas eventualmente aparecem situações bem desafiadoras (os níveis 4-3, 4-5, 5-8 e 8-2 são especialmente infernais, no bom sentido). 

Imagem do jogo Donkey Kong.
(Nintendo/Reprodução)

É um platformer à moda antiga, difícil como deve ser. Mas com duas concessões. Se você quiser, pode jogar no “modo moderno”, que aumenta a vida do protagonista, e também recorrer ao “super guide”, um modo que ensina como passar de qualquer fase (ou faz isso para você). 

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Todos os níveis têm itens opcionais, que você pega se quiser. Em alguns casos, eles são bem difíceis de alcançar. Vale o esforço, pois a recompensa (sem entrar em spoilers) não é meramente cosmética. 

DKC combina boa jogabilidade, bom desafio e bastante conteúdo. Seu antecessor foi um marco dos 16 bits – e ele é um dos melhores platformers da geração atual. 

Donkey Kong Country Returns HD será lançado dia 16/1, para Nintendo Switch, por R$ 299. Também estará disponível em mídia física, por R$ 349 (veja link abaixo, da Amazon). 

Donkey Kong Country Returns HD

Imagem do jogo Donkey Kong.

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