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Você sabia que bebês não têm joelhos?

Pois é, aquela criancinha que está engatinhando por aí ainda não tem um dos ossos importantes do joelho de um esqueleto adulto, a patela.

Por Manu Mourão
Atualizado em 17 ago 2024, 13h33 - Publicado em 17 ago 2024, 12h01

Quando os bebês nascem, eles têm na região do joelho uma cartilagem macia, a mesma presente em nossas orelhas e nariz, onde, um dia, suas patelas estarão. Essa cartilagem começa a se formar durante a gestação, explica a pediatra Tia Medley, da organização MedStar Health, para a revista Parents.

A médica diz que a falta da patela é para o benefício da criança, que não precisa se preocupar em quebrar um osso enquanto estiver aprendendo a andar.  

A transformação da cartilagem em osso é chamada de ossificação, um processo no qual o corpo vai gradualmente substituindo o material mole por cálcio e outros minerais, formando os ossos rígidos do esqueleto. No joelho, a cartilagem não se transforma em osso até que a criança esteja mais velha.

De acordo com o Dr. Cristiano Laurino, ortopedista pela UNIFESP, esse endurecimento ocorre, geralmente, entre os 2 e 6 anos de idade e há a possibilidade de uma “segunda ossificação”, entre os 8 e 12 anos, explica em sua publicação “A Patela bipartida e a dor no joelho“, para o Instituto de Saúde, Prevenção, Ortopedia, Reabilitação e Tratamento. 

Até que isso aconteça, as patelas continuam sendo pedaços de cartilagem bem flexíveis e úteis, isso porque, nessa fase inicial da vida, o corpo ainda está em modo de “configuração básica”, como se estivesse no estágio de testes, antes de lançar a versão final. E é preciso rastejar e cair muito para que as articulações dos joelhos se ajustem e cresçam de forma adequada, enquanto os bebês se tornam crianças ativas e, eventualmente, adultos que possam realizar qualquer atividade de impacto.

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Por mais que para as crianças uma patela desenvolvida não os beneficiaria, ela é essencial a partir da adolescência. A patela desempenha um papel essencial na biomecânica do joelho, atuando como um ponto de apoio que aumenta a eficiência do músculo do quadríceps durante a extensão do joelho. Sua presença melhora a capacidade do músculo gerar força, facilitando movimentos como caminhar, correr e saltar. Além disso, esse osso protege a articulação do joelho contra impactos diretos, contribuindo para a estabilidade articular e prevenindo lesões.

Então, da próxima vez que você observar um bebê se divertindo no chão, lembre-se que ele está, na verdade, treinando seus “joelhos provisórios”.

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