O Taj Mahal, mausoléu construído há três séculos pelo imperador indiano Chah Djahan na cidade de Agra, em memória de sua esposa predileta Mumtas Mahal, sempre foi considerado uma grandiosa e eterna prova de amor. Grandiosa, sem dúvida. Eterna, já não se sabe. O monumento de mármore branco, com que Djahan pranteou Mumtas, que morreu ao dar à luz seu filho, levou 22 anos para ser erguido – de 1627 a 1649. Agora, descobriu-se que o deslumbrante mausoléu de 176 mil metros quadrados, cercado de quatro minaretes, está sofrendo abalos – fendas de vários tama-nhos surgiram na decorativa fachada. A princípio, os indianos pensaram que o Taj Mahal fosse mais uma vítima da mesma praga que ataca outra maravilha, o Partenon, em Atenas – a poluição do ar. Na verdade, verificou-se recentemente que a estrutura do Taj Mahal está abalada pelo peso excessivo dos blocos de mármore que o compõem. O problema dos engenheiros indianos agora é con-sertar o abalo sem desfigurar o monumento.