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Supervulcão italiano pode voltar à ativa (muito) em breve

Campo vulcânico vizinho do Vesúvio dá sinais de que está “acordando” e coloca 500 mil pessoas em risco.

Por Ana Carolina Leonardi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 dez 2016, 17h31

Os Campos Flégreos estão acordando depois de 500 anos de sono. É o que aponta um novo estudo sobre esse supervulcão, que fica a oeste da cidade de Nápoles, na Itália.

Na mesma região, fica o Vesúvio, o vulcão famoso por destruir Pompeia. Mas os Campi Flegrei, no original italiano, não são apenas uma montanha: são 13 km de área de atividade vulcânica, com mais de 20 caldeiras, fontes termais, gêiseres e regiões abarrotadas de magma.

O estudo, liderado pelo Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia em Bologna, demonstrou que o magma dos Campos está perdendo elementos voláteis – um processo chamado de desgaseificação. Os índices são preocupantes, porque podem levar a área vulcânica ao ponto crítico de pressão que precede uma grande erupção.

Esse é o momento em que o magma começa a liberar gases e a aquecer toda a estrutura dos Campos Flégreos. Os primeiros sinais disso seriam deformações no solo – que já estão sendo percebidas na região desde 2012.

Essa atividade pode levar as rochas da região a perder sua resistência mecânica, um dos últimos “mecanismos de proteção” antes da lava começar a jorrar para todos os lados.

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A situação é especialmente preocupante porque Nápoles e seus arredores formam uma das áreas mais densamente populosas do mundo: por lá, vivem 3 milhões de pessoas. Pelo menos 500 mil delas seriam diretamente afetadas pela atividade vulcânica dos Campos Flégreos.

O objetivo da pesquisa é alertar as autoridades de que os sinais de “agitação” do supervulcão são claros e urgentes – e que está na hora de criar um plano de contenção capaz de lidar com essa turma toda.

A última erupção dos Campos aconteceu em 1538 e foi uma das menores. A lava que se acumulou na região chegou a formar uma montanha nova, o Monte Nuovo. Mas a reputação explosiva da região é ainda mais antiga: há 40 mil anos, outra erupção espalhou 300 km cúbicos de cinzas – o suficiente para encher 109.090.909 piscinas olímpicas.

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