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Suor pode ser nova impressão digital em cenas de crime

Má notícia para os fãs de CSI.

Por Ana Carolina Leonardi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 jun 2018, 20h03 - Publicado em 20 jun 2018, 17h56

Cada centímetro quadrado da sua pele carrega 200 glândulas responsáveis por produzir suor. É um total de 25 ml de suor por hora, que vai sendo espalhado, em microgotículas, por tudo aquilo em que você toca.

A suadeira pode vir a calhar para investigadores criminais. Ao contrário de impressões digitais e DNA, é muito fácil encontrar vestígios de suor em uma cena de crime – já que é dificílimo impedir o corpo de espalhá-lo por tudo quanto é superfície. Mas o mais importante é que a composição química do suor pode dizer muito sobre o criminoso.

Cientistas da Universidade de Albany, nos EUA, descobriram que cada pessoa no planeta tem uma “assinatura única” no suor, graças às variadas concentrações de três substâncias: lactato, ureia e glutamato.

Com poucos minutos de análise, essas microgotas podem, no futuro, revelar quantas pessoas estavam na cena. E mais: se eram homens ou mulheres, se tinham ingerido álcool e drogas e quais eram seus hábitos alimentares.

Ótimo para a justiça, ruim para os programas de televisão: com uma tecnologia como essa, os episódios de CSI ficariam bem mais curtos.

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