É essa a promessa da empresa francesa Glowee, que pretende começar a comercializar a novidade no ano que vem. Trata-se de um gel que contém nutrientes, conservantes e a bactéria Aliivibrio fischeri, que normalmente vive na pele de animais marinhos capazes de brilhar no escuro, como certas espécies de polvos e algas. A empresa diz ter criado um processo para produzir essa bactéria em grande quantidade, e inventado uma maneira de fazê-la sobreviver, no gel especial, por até três dias – durante os quais ela brilha por meio de um fenômeno natural chamado bioluminescência (reação química por meio da qual seres vivos podem produzir luz).
A ideia é aplicar o gel com as bactérias em prédios e vitrines de loja, onde sua luz esverdeada certamente chamaria a atenção – e também driblaria a legislação francesa, que proibe vitrines acesas durante a madrugada. As bactérias funcionariam como luz decorativa e auxiliar, não como fonte principal de iluminação pública. Mesmo assim, entre os investidores da Glowee está a estatal EDF, que controla 95% das redes elétricas da França.