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Para manter o aumento de temperaturas em até 1,5ºC, emissões devem atingir o pico em três anos

Essa é uma das conclusões do relatório mais recente do IPCC. Segundo os pesquisadores, 10% das residências são responsáveis por 45% das emissões de carbono

Por Maria Clara Rossini
5 abr 2022, 16h01

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) publicou ontem (4) a terceira edição do sexto relatório que avalia as mudanças no clima do planeta – e o que devemos fazer para mitigá-las. O documento foi elaborado por 270 autores, de 65 países. Segundo eles, ainda é possível manter o aumento de temperatura global em até 1,5ºC – mas para isso, precisaríamos atingir o pico de emissões de gases do efeito estufa em três anos.

A temperatura do planeta já aumentou 1,1ºC desde 1900. Para evitar uma catástrofe climática, é necessário que esse aumento atinja, no máximo, 1,5ºC. O relatório concluiu que o mundo teria condições de atingir o pico de emissões em 2025. Em 2030, elas deveriam voltar aos níveis de 2019.

Outra meta que precisa ser atingida para não passar dos 1,5ºC é a redução do uso de outros combustíveis fósseis. O uso de carvão deve cair 95% até 2050, o de óleo deve cair 60% e o de gás em 45%.

Considerando os pareceres dos relatórios do IPCC e a reunião da COP26, que ocorreu em novembro de 2021, sabemos que é possível limitar o aumento de temperatura em até 1,5ºC – mas é improvável. A meta demandaria esforços políticos imediatos, além de gastos financeiros que poucos governos estão dispostos a pagar. Para atingir o objetivo, seria necessário gastar 2,3 bilhões de dólares anualmente no setor da eletricidade.

O relatório também apontou que apenas 10% das residências são responsáveis por 34% a 45% das emissões de gases do efeito estufa domésticos. Além dos esforços governamentais para reduzir emissões, os pesquisadores propõem mudanças nos comportamentos individuais, como usar veículos elétricos, adotar o teletrabalho, fazer mudanças na dieta e reduzir as viagens de avião. Isso poderia reduzir as emissões de gases entre 40% e 70% até 2050.

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