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O que é a geada negra?

Fenômeno climático virou pauta nesta semana por conta das temperaturas baixas no sul do País. Entenda.

Por Manuela Mourão
Atualizado em 26 jun 2025, 12h11 - Publicado em 24 jun 2025, 18h00

Quem descobriu o Brasil, que o cubra de volta. Na última segunda (23), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja (que indica perigo) de baixas temperaturas para os dois primeiros dias da semana. O sinal está em vigor nos estados de Goiás, parte do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo até o final desta terça (24). 

A frente fria traz um declínio maior que 5º C e causa riscos à saúde da população. Além disso, provoca chuvas em algumas regiões em alerta. A friaca deve continuar até sexta-feira (27). 

A perspectiva é que várias capitais registrem as menores temperaturas do ano, chegando a casas negativas, e que as sensações térmicas te façam querer passar o dia como os avós do Charlie de A Fantástica Fábrica de Chocolate: debaixo de (muitos) cobertores. Pode nevar nas serras gaúchas e catarinenses. 

No Paraná, o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Estado (Simepar) chamou atenção para a possibilidade de uma “geada negra”. Mas, afinal, o que é isso?

Diferente da geada tradicional, que deixa cristais de gelo visíveis sobre folhas e gramados, a geada negra age de maneira quase invisível, mas com efeitos devastadores. Ela ocorre quando massas de ar extremamente frias e secas avançam sobre uma região, fazendo a temperatura despencar rapidamente para valores negativos. É uma mudança tão brusca e veloz que nem sequer dá tempo do orvalho e do gelo se formarem na superfície. 

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Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar, explica que o “o fenômeno ocorre devido aos ventos que sopram com moderada a forte intensidade, ao frio intenso e também pela baixa umidade relativa do ar”. Tudo isso faz com que a seiva do interior das plantas congele, provocando necrose que pode levar à morte delas.

Um resultado visível da necrose é o escurecimento dos tecidos vegetais, como se tivessem sido queimados ou carbonizados. É isso que dá nome ao fenômeno.

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Especialistas alertam que a geada negra costuma se manifestar em áreas de relevo elevado e em noites de céu limpo, com vento calmo e baixa umidade, condições que favorecem a perda rápida de calor do solo por radiação.

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