Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Semana do Cliente: Revista em casa por 9,90

No oceano profundo, elefantes-marinhos usam os bigodes para achar comida

Sem enxergar pela falta de luz no ambiente, esses mamíferos têm outro recurso. Pesquisadores descobriram com câmeras de luz infravermelha.

Por Alexandre Carvalho
14 jun 2022, 12h23

A luz não chega às profundezas do oceano. Então os animais que habitam esses abismos na água precisam arrumar maneiras de “enxergar” caminhos, obstáculos, predadores… e principalmente comida. Baleias e golfinhos, por exemplo, usam a ecolocalização – enviam ruídos parecidos com cliques e prestam atenção ao eco que esses sons produzem quando batem em almoços em potencial.

Para os pesquisadores, no entanto, era um mistério como elefantes-marinhos de mergulho profundo – que não têm esse recurso – fazem para achar alimento.

Um novo estudo confirmou uma hipótese de que a ciência já suspeitava: esses animais usam seus longos bigodes, semelhantes aos dos gatos.

Uma equipe de pesquisa da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, posicionou pequenas câmeras de vídeo com visão noturna infravermelha na bochecha esquerda, mandíbula inferior, costas e cabeça de cinco elefantes-marinhos-do-norte (Mirounga angustirostris). E gravaram mais de nove horas de imagens em alto-mar durante a migração sazonal desses bichos.

Ao analisar os vídeos, os pesquisadores notaram que, na parte inicial de seus mergulhos, os elefantes-marinhos mantinham seus bigodes enrolados junto ao rosto. E, uma vez que atingiam uma profundidade adequada para achar comida (alimentam-se principalmente de lulas e peixes), eles esticavam seus bigodes e os mexiam ritmicamente para frente e para trás, esperando sentir qualquer vibração causada pelos movimentos na água feitos por pequenos seres aquáticos ao nadar. E então partiam para o ataque. 

Continua após a publicidade

Já com o bucho cheio, ao voltar à superfície, os elefantes-marinhos enrolavam os bigodes de novo. 

Taiki Adachi, um dos principais autores do estudo, afirmou que no futuro gostaria de realizar um estudo mais extenso, comparando este atual com a maneira como outros mamíferos usam seus bigodes, de modo a entender como esse recurso moldou os hábitos de rastrear presas no mundo animal.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Enquanto você lê isso, o [b] mundo muda [/b] — e quem tem [b] Superinteressante Digital [/b] sai na frente. Tenha [b] acesso imediato [/b] a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado

Enquanto você lê isso, o [b] mundo muda [/b] — e quem tem [b] Superinteressante Digital [/b] sai na frente. Tenha [b] acesso imediato [/b] a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Enquanto você lê isso, o mundo muda — e quem tem Superinteressante Digital sai na frente. Tenha acesso imediato a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 63% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Superinteressante todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.