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Metade das espécies animais pode sumir até o final do século

Buscamos vida em outros planetas enquanto aqui na Terra ela é dizimada bem debaixo do nosso nariz

Por Vanessa Barbosa, de Exame.com
8 mar 2017, 19h54 • Atualizado em 11 mar 2024, 14h29
  • É curioso observar o fascínio que a possibilidade de encontrar vida fora da Terra exerce sobre a espécie humana e se dar conta, ao mesmo tempo, que as incontáveis e variadas formas de vida do nosso planeta estão sob ameaça. Muito pouco se sabe sobre as riquezas da fauna e flora mundiais e menos ainda se faz para conhecê-las e preservá-las.

    Durante os 4,5 bilhões de anos de história da Terra, a vida animal experimentou cinco grandes extinções em massa, algumas das quais exterminaram quase todas as espécies do nosso planeta. O último grande evento ocorreu cerca de 65 milhões de anos atrás, no final do Período Cretáceo, e levou ao desaparecimento dos dinossauros.

    Ao que tudo indica, a história parece se repetir. Atualmente, uma em cada cinco espécies corre risco de extinção e, no final do século, metade de todas as espécies animais poderá sumir, a menos que um grande esforço global seja feito para salvá-las, alerta um novo relatório. Isso significa combater as mudanças climáticas e controlar o avanço da população sobre os habitats naturais.

    Dessa visão compartilham cientistas, ecologistas, acadêmicos e até líderes católicos, muitos dos quais se reuniram no Vaticano nesta semana na Conferência de Extinção Biológica, que discutiu a questão “Como salvar o mundo natural do qual dependemos”.

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    “O tecido vivo do mundo está escorregando por entre os nossos dedos”, diz o relatório divulgado pela Pontifica Academia de Ciências, por ocasião da conferência.

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    “Nosso desejo de consumo cresce mais rapidamente do que nossa população, e a Terra não pode sustentar tudo isso. Nada menos do que um reordenamento de nossas prioridades com base em uma revolução moral poderá manter o mundo da forma como o conhecemos hoje”, destaca o documento.

    O relatório atribui a redução das espécies principalmente às atividades humanas, que têm afetado os ecossistemas há centenas de anos. A queima de combustíveis fósseis, o desmatamento de florestas para o agronegócio, a construção de cidades em áreas sensíveis, o despejo de resíduos no oceano e a caça excessiva, todas essas atividades tornam a Terra mais hostil aos animais e os empurram para a extinção.

    Baseando-se em artigos científicos, o relatório destaca que as populações humanas começaram a crescer rapidamente e superaram a capacidade de muitos sistemas naturais através de um cultivo agrícola e “pastoreio” na maioria das vezes insustentáveis.

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    O Papa Francisco fez das questões ecológicas uma das principais preocupações da Igreja Católica. A histórica encíclica de 2015, chamada Laudato Si, insta todos os fiéis (cerca de 1,2 bilhão de católicos no mundo) e todas as outras pessoas a protegerem o meio ambiente e combater as mudanças climáticas, a escassez de água e de alimentos e a poluição tóxica.

    Este conteúdo foi publicado originalmente em Exame.com

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