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China apresenta Lynx, o bizarro robô que consegue andar em terrenos acidentados; veja vídeo

Pular, dar mortal, escalar e correr em alta velocidade: essas são apenas algumas das artimanhas que a máquina consegue fazer. Entenda sua função.

Por Manuela Mourão
Atualizado em 16 dez 2024, 10h35 - Publicado em 15 dez 2024, 12h00

Tal como a ficção científica do século passado previu, robôs já estão entre nós – são usados nas mesas de cirurgia, no piloto automático de carros e até como pets. E, agora, um novo robô quadrúpede pode até ser bizarro, mas foi feito para salvar vidas.

O robô tem um design peculiar, fabricado como um animal de quatro patas só que com rodas no lugar das mãos e pés. São poucas as coisas que o Lynx não faz: ele escala, dá mortal e consegue andar – e até correr em alta velocidade – por superfícies irregulares, como trilhas no meio do mato. Seu nome foi escolhido pela companhia chinesa DEEP Robotics, que criou o modelo.

Assista ao vídeo de divulgação que mostra seus feitos:

De acordo com a companhia, o Lynx foi feito para realizar tarefas na área da construção e resgate de emergência. As funções são muitas, e o robô pode ser usado sob “dois pés” ou quatro. O modelo alcança velocidade de 18 km/h e salta até 22 centímetros, e conta com uma câmera na sua “cabeça”, para reproduzir vídeos ao vivo para quem foi responsável por operá-lo. Isso pode ajudar em como uma busca por vítimas de deslizamentos em um ambiente de difícil acesso, por exemplo.

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Sua bateria dura por três horas em movimento, mas ela pode ser trocada manualmente enquanto está em uso. No vídeo publicado, o robô consegue subir uma parede rochosa de 80 centímetros e desce uma encosta coberta por pedras e árvores, graças aos pneus off-road, adaptados para caminhos acidentados.

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E, claro, na era da Inteligência Artificial, esse robô não ficaria por fora da tendência. Chamado de “DEEP Robotics AI+”, esse sistema tem a função de treinar a máquina – para que, quando o robô enfrentar um obstáculo como uma parede, o movimento fique registrado para que possa ser reproduzido em desafios futuros. 

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Apesar de todos os luxos, a máquina só consegue aguentar no máximo um spray de água. O que significa que, em dias de chuva, não dá para contar com o uso dela.

Esse não é o primeiro robô desenvolvido pela empresa: outros modelos foram explorados para o uso de inspeção de locais, levantamento de itens, mapeamento de região, usos na segurança etc. Alguns dos protótipos anteriores eram equipados com um sensor de mapeamento Lidar 3D, destinados apenas a fins de pesquisa (como, por exemplo, para a arqueologia).

Para projetos futuros, a DEEP Robotics planeja criar robôs para os setores de energia, mineração e resgate de emergência, entre outros. Outro plano é desenvolver robôs humanoides alimentados por IA que possam aprender sozinho.

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